Os mineradores da rede Ethereum lucraram mais que os mineradores de Bitcoin no último fim de semana. Isto é, nos dias 6 e 7 de junho.
As taxas totais geradas por aqueles que mineram Ethereum totalizaram mais de R$ 5 milhões. Enquanto isso, na blockchain do Bitcoin o lucro foi de pouco mais de R$ 2,8 milhões.
Portanto, trata-se de uma diferença de quase R$ 1 milhão em favor dos mineradores de Ethereum.
De acordo com os números da Glassnode, tal evento só aconteceu em 141 dias (8%) no histórico de mineração destes criptoativos.
A penúltima vez que mineradores de Ethereum lucraram mais foi em 13 de março deste ano. Na ocasião, o lucro para mineradores da altcoin foi mais de R$ 3 milhões, enquanto mineradores de Bitcoin lucraram cerca de R$ 2,3 milhões.
Entretanto, neste mesmo dia, o Ethereum registrou congestionamento na rede. Tal fato se deu por conta da queda acentuada dos preços das criptomoedas, algumas chegando a perder quase 50% de suas valorizações.
No domingo, novamente, mineradores de Ethereum lucraram mais. Foram mais de R$ 2,7 milhões, enquanto o lucro dos mineradores de Bitcoin beirou R$ 1,3 milhão.
Após o halving, a quantidade diária total de recompensas pagas a mineradores de Bitcoin entrou em declínio. Mais precisamente, a queda teve início em 21 de maio.
Na referida data, a rede BTC gerou cerca de R$ 7 milhões em recompensas, enquanto a rede ETH alcançou pouco mais de R$ 2,7 milhões, segundo registros da Coinmetrics.
É importante ressaltar, contudo, que o Bitcoin pode ser o principal motor do movimento no Ethereum.
A Glassnode revelou ainda que os movimentos da USDT estão intimamente ligados com o Bitcoin.
Um registro no portal Ethgasstation.info mostra que, em média, a Tether consumiu 42,1 GWEI nos últimos 30 dias.
A Glassnode observou ainda que entre os dias 5 e 6 de junho, uma média de 9.500 endereços únicos do Ethereum transferiam USDT por hora.
Trata-se de um novo recorde histórico, com um aumento de 820% em relação ao seu menor nível no ano, registrado em janeiro.
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