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Mineradores chineses estão vendendo suas GPUs em massa

Uma venda massiva de GPUs de mineração de criptomoedas foi relatada entre os mineradores da China. Eles estariam vendendo seus equipamentos por preços significativamente baixos.

A não lucratividade da mineração de criptomoedas foi identificada como a principal razão para essa venda. De acordo com relatos, mineradores estão vendendo a NVIDIA RTX 3080 por apenas US$ 500 nos mercados de revenda.

Venda em massa de GPUs

Imagens de GPUs usadas à venda nos mercados de segunda mão inundaram o Twitter nos últimos dias. De acordo com um usuário do Twitter, as RTX 3060 Ti custavam entre US$ 300 e US$ 350 em alguns mercados. Isso mostra um interesse cada vez menor na mineração de criptomoedas.

Conforme apontam os analistas, isso ocorre devido à queda no valor dos criptoativos. Segundo as postagens no Twitter, a maioria dos usuários que compram essas placas gráficas parecem ser jogadores. Ou seja, eles pretendem usá-las para exercícios de jogos que demanda muito processamento gráfico.

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Porém, os itens ​​devem chegar aos compradores com desgaste. Afinal, a atividade de mineração desgasta muito as GPUs.

Isso porque, na mineração, as GPUs são expostas a cargas pesadas de forma constante e isso danifica o equipamento. Já houve reclamações de vários jogadores nas mídias sociais sobre essas placas gráficas usadas.

GPUs de mineração

Enquanto isso, outros reclamam de problemas de aquecimento dos aparelhos. Um usuário do Twitter, por exemplo, desaconselhou a compra dessas placas gráficas usadas.

Ele observou que elas já tiveram sua vida útil finalizada e, portanto, devem estar desgastadas. Além disso, ele afirmou que a compra de GPUs pós-mineração simplesmente ajudaria os mineradores a recuperar algumas de suas perdas.

Mas nem todos seguem essa opinião. Em vez disso, alguns acreditam que os críticos de placas gráficas usadas são os fabricantes das novas, que têm medo de perder uma fatia do mercado.

Em sua conta no Twitter, um usuário explicou que os fatores que podem danificar as GPUs são a alta tensão e a expansão térmica.

Com base nisso, ele argumentou que as GPUs usadas para a mineração de Ethereum eram “subvoltizadas”. Em outras palavras, elas usavam o mínimo de eletricidade possível. Isso elimina o problema de degradação de tensão em tais GPUs.

Além disso, ele argumentou que o resfriamento constante e os picos de carga mínimos garantem que as flutuações de temperatura dessas GPUs sejam mínimas, protegendo-as da expansão térmica.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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