Mineração do Bitcoin pode consumir mais energia que a Argentina em 2018

A quantidade de energia necessária para minerar Bitcoin pode chegar a ser maior do que o montante total de energia utilizada por todo o país Argentino, de acordo com um nota enviada pelo Morgan Stanley, banco norte-americano, aos seus clientes nesta quarta-feira, 10 de janeiro.

“Projetamos o consumo de energia do Bitcoin em 2018 como sendo maior do que a demanda de energia elétrica de veículos elétricos em 2025, mas esse nível ainda está longe de ser material para demanda de energia elétrica”, disseram analistas no banco. “Será que esta e outras tecnologias blockchain se tornarão cada vez mais importantes ao longo do tempo (e afastarão os pensamentos dos veículos elétricos? Potencialmente, mas esperamos que essas novas tecnologias levem tempo para se desenvolver”.

O banco estima que a energia necessária para a mineração de Bitcoin, que em 2017 ultrapassou a quantidade consumida por mais de 159 países individualmente, representará 0,6% da demanda global de energia, o que “provavelmente” não causa nenhum impacto sobre os estoques por enquanto.

“Para extrair uma moeda com sucesso (adicionar à blockchain) é necessária uma grande quantidade de poder computacional e, portanto, de energia”, disse o banco. “Significa 0,2% do consumo mundial atualmente. De acordo com blockchain.info, o Bitcoin representa 62% do mercado de criptomoedas e, portanto, o uso total de energia pelas criptomoedas é provavelmente mais alto do que isso”.

Os mineradores de Bitcoin já reuniram-se em áreas pelo mundo onde a eletricidade e a mão-de-obra são baratos, como a China e a Coreia do Sul, mas o banco adverte que isso pode ser impactado pela regulamentação, como tem acontecido na Coreia do Sul durante esta semana. Mineradores começaram a fugir da China, enquanto o país autoritário acumula ainda mais regras sobre comércio e mineração de criptomoedas. Esses movimentos podem levar ao aumento nos tempos de transação da rede do Bitcoin.

Ainda assim, há muitos lugares onde a mineração de Bitcoin pode ser lucrativa, disse Morgan Stanley, como o meio-oeste e noroeste dos EUA, e poderia, até mesmo, fomentar novos esforços de energia renovável. “A demanda do Bitcoin pode representar uma nova oportunidade de negócios para desenvolvedores de energia renovável. A questão final é se isso pode ser positivo para o setor de serviços públicos“, disse o banco.

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Amanda Bastiani

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