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Mineração de Bitcoin se expandirá para a América Latina em 2022, aponta relatório

Desde que a China baniu a mineração de criptomoedas em junho, os mineradores estão buscando outras regiões para darem continuidade às atividades. Nas Américas, os Estados Unidos é o país mais buscado pelos mineradores. No entanto, isso pode mudar em 2022.

Isso porque um estudo recente da empresa de análises Arcane Research apontou que os países da América Latina serão alguns dos principais destinos dos mineradores.

De acordo com o relatório, no ano que vem, a taxa de hash será ainda mais distribuída geograficamente do que foi em 2021, à medida que a indústria estabelece operações em novas regiões.

Nesse cenário, a América Latina será uma das regiões mais promissoras para a geração de energia para mineração.

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Mineração de Bitcoin

Conforme destacou o relatório, a rápida movimentação de muitas empresas de mineração mostrou que, embora seja uma indústria física, a mineração é altamente móvel e adaptável.

Exemplo disso é que, antes das proibições chinesas, o país gerava cerca de 70% da taxa de hash do BitcoinContudo, depois das restrições, os EUA passaram a concentrar 35,4% do poder de mineração.

Canadá, Cazaquistão e Rússia também aumentaram sua participação no hashrate global. 

Segundo o relatório, o hashrate global do Bitcoin despencou mais de 40% quando os mineradores chineses desligaram suas máquinas.

“A remoção da capacidade de mineração da China criou uma lacuna não preenchida na mineração de Bitcoin, que de repente tornou a atividade muito mais lucrativa”, diz o relatório.

De fato, a receita da mineração de Bitcoin passou de US$ 15 bilhões em 2021, de acordo com The Block. Esse volume representa um aumento de 206% em comparação com a receita obtida no ano anterior.

“Os superlucros da mineração de Bitcoin incentivaram os mineradores fora da China a aumentar sua capacidade de mineração o mais rápido possível”, aponta o relatório.

Recuperação do hashrate

No início de dezembro, o hashrate se recuperou expressivamente e mais do que dobrou. Ou seja, mesmo o BTC perdendo quase metade de seu poder computacional, isso não afetou a rede a longo prazo.

Os analistas da Arcane Research enfatizaram que a “migração” dos mineradores deve continuar ao longo do próximo ano.

Afinal, “o consumo de energia do Bitcoin continuará a ser um tema quente em 2022″. Nesse sentido, os analistas ressaltaram que algumas jurisdições vão banir a atividade. Enquanto isso, outras regiões, ricas em energia, vão adotar a indústria.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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