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Mineração de Bitcoin rende US$ 40 milhões por dia para mineradores

A mineração de Bitcoin está em um de seus níveis mais lucrativos de todos os tempos.

De acordo com dados da empresa de análise de blockchain Glassnode, depois de cair para US$ 6,8 milhões nos meses seguintes ao halving do Bitcoin, em 11 de maio de 2020, a receita dos mineradores está agora pairando acima de US$ 40 milhões por dia.

Segundo a Glassnode, trata-se de um aumento de 630% em comparação com os valores logo após o halving.

Os halvings são eventos nos quais a recompensa pela mineração dos blocos é reduzida pela metade. Isso significa que a oferta de BTC é reduzida pela metade, sendo um dos pilares do famoso modelo Stock-to-Flow (S2F).

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“O valor total pago a mineradores de Bitcoin através da recompensa em bloco (subsídio + taxas) está oscilando em torno de US$ 40 milhões/dia. Em comparação com o halving em 2020, a receita atual do minerador em USD é:

 – 275% maior vs pré-halving

 – 630% maior vs pós-halving”, tuitou a Glassnode no domingo (3).

Val destacar que os valores atuais só são mais baixos do que o pico de US$ 60 milhões por dia registrado em maio deste ano. Na época, o Bitcoin era negociado em torno de US$ 60.000, valor cerca de 20% acima do preço atual de cerca de US$ 48.500.

Logo após essa alta, a China começou a reprimir a indústria de mineração. Assim, muitos mineradores tiveram que migrar para outros países como os Estados Unidos.

Mineração de Bitcoin

A mineração de Bitcoin é uma atividade muito competitiva. Nela, os mineradores fornecem seu poder computacional para resolver complexos cálculos matemáticos.

Ao verificar as transações de Bitcoin, e adicioná-las à blockchain, os mineradores ganham recompensas que consistem em taxas de transação e uma recompensa base para cada bloco que mineram.

Conforme mencionado, essa recompensa é reduzida à metade após 210.000 blocos minerados, ou aproximadamente a cada 4 anos.

Cada halving reduz a taxa de criação de novos Bitcoins até que nenhuma criptomoeda entre no fornecimento da rede. Isso está previsto para ocorrer no ano de 2140.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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