Foto: Pxhere
Embora faltem alguns dias para o fechamento de março, os mineradores de Bitcoin já faturaram mais de US$ 1,5 bilhão nesses 29 dias. Em reais, a quantia ultrapassa os R$ 8,5 bilhões.
Os dados foram compilados pelo The Block Research e divulgados nesta segunda-feira (29). Eles são o reflexo da alta demanda por Bitcoin após a sua valorização expressiva.
Ainda segundo o relatório, este número representa a maior receita obtida pelo setor de mineração em um mês.
De acordo com o levantamento, a maior parte dos ganhos veio das recompensas de bloco. Até o momento, essa operação já rendeu aproximadamente R$ 7,87 bilhões.
Além disso, os mineradores receberam mais de R$ 857,2 milhões em taxas pagas pelos usuários da rede. Essa alta quantia representa um amplo número de transações configuradas para serem “rápidas”.
Tendo em vista o custo adicional que deve ser pago, uma quantia significativa foi conquistada pelos mineradores.
Ainda segundo os dados, março foi um mês de recorde no setor de mineração. Comparado com março de 2020, houve um aumento de 295% na receita dos mineradores.
O resultado mais próximo a este foi conquistado durante a alta de 2017. Na época, os mineradores receberam mais de R$ 7,2 bilhões no mês de dezembro.
Ainda com base no relatório, os mineradores lucram mais de R$ 1 bilhão há 3 meses consecutivos. Os resultados otimistas ocorrem durante um crescente interesse de investidores institucionais em Bitcoin.
Especula-se que a alta demanda pela criptomoeda, bem como seu valor de mercado, impulsionam os ganhos conquistados pelos mineradores.
No momento da escrita desta matéria, o Bitcoin registra um aumento de 4,15%, voltando a crescer após uma semana de queda.
A alta dos lucros no segmento não fica restrito apenas ao Bitcoin. O mesmo cenário de ganhos se repete em outra blockchain.
Segundo o The Block Research, os 3 primeiros meses de 2021 também foram positivos para os mineradores da rede Ethereum.
Março já registrou mais de R$ 7 bilhões em receita, ficando atrás — por enquanto — apenas do mês de janeiro, que obteve mais de R$ 7,9 bilhões.
Em análise dos dados apresentados, é possível confirmar o crescente interesse em criptomoedas nos últimos meses.
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