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Mineração de Bitcoin já gerou mais de R$ 250 bilhões em receita

Desde o surgimento do Bitcoin em 2009, os mineradores têm desempenhado um papel fundamental na rede. Agora, 14 anos após a criação da criptomoeda, a atividade de mineração de Bitcoin atingiu um marco impressionante em termos de lucros gerados.

De acordo com dados da empresa de análise Glassnode, os mineradores acumularam US$ 50,2 bilhões (mais de R$ 250 bilhões) em receita desde o início do BTC. Essa quantia inclui tanto as recompensas da rede quanto as comissões pagas aos mineradores.

O levantamento da Glassnode não considera, no entanto, os Bitcoins minerados em 2009, quando os primeiros usuários e mesmo Satoshi Nakamoto estavam ativos na rede ganhando 50 Bitcoins por bloco.

Mineração de Bitcoin

No entanto, considerando 2010 como ponto de partida, os dados da Glassnode apontam que as despesas de produção dos mineradores somam US$ 35,8 bilhões, englobando custos com consumo de eletricidade, manutenção e infraestrutura.

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O resultado é um superávit líquido de US$ 13 bilhões e uma margem de lucro recorde de 37%. Conforme um relatório da Glassnode publicado em março, “as margens de lucro estão muito apertadas desde 2015”, quando o hash rate, ou poder de processamento da rede, começou a aumentar exponencialmente.

O aumento do hash rate indica que mais mineradores entraram na rede para contribuir com a operação do Bitcoin e obter recompensas em troca. Atualmente, o hash rate do Bitcoin é de cerca de 350 EH/s.

Apesar das dificuldades enfrentadas pelos mineradores de Bitcoin em 2022, devido ao mercado baixista da criptomoeda que reduziu significativamente seus lucros, em abril de 2023, eles fecharam um mês extremamente positivo. Com um faturamento próximo a US$ 3 milhões, o mês registrou o maior lucro em quase um ano.

Este marco nos lucros gerados na mineração de Bitcoin demonstra a crescente importância do Bitcoin no cenário financeiro global e destaca a resiliência do setor de mineração, mesmo em momentos de desafios no mercado.

A mineração de Bitcoin continuará a ser um elemento-chave no desenvolvimento e manutenção da rede, que não deve trocar seu consenso para Prova de Participação (PoS) como fez o Ethereum.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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