A Venezuela é palco de um dos piores casos de hiperinflação do mundo desde a República de Weimar, na Alemanha, após a I Guerra Mundial. Por exemplo, um Big Mac custa no país o equivalente a metade do salário mensal. Segundo o Atlantic, a taxa de inflação anual do país aumentou para 1.600%.
Os venezuelanos encontraram uma alternativa para escapar da hiperinflação: passaram a usar o bitcoin como uma alternativa para a crise, e a mineração está crescendo cada vez mais no país ajudando o mercado de criptomoedas superar seu recorde em 2016, mesmo com todos os riscos envolvendo a prática.
Os venezuelanos dispõem de poucos recursos para pagar por determinados bens e serviços, e a eletricidade está entre eles. Na verdade, a energia elétrica no país é extremamente subsidiada e praticamente de graça. Isto é tudo graças as políticas socialistas do presidente Nicolas Maduro.
Com isso acabou criando uma oportunidade, já que os mineradores de bitcoin podem executar muitas transações e ganhar pelo menos US$500 dólares por mês. Dinheiro suficiente para alimentar uma família e fornecer suas necessidades básicas – bens, medicamentos e outros.
No entanto, os mineradores também podem influenciar a inflação. Eles estão se tornando os “parasitas capitalistas” do governo, já que o bitcoin ainda não está legalmente regulamentado no país, levando alguns mineradores a serem presos por “roubar” eletricidade.
Tal repressão, no entanto, não impediu a mineração, com alguns mineradores se voltando para a Ethereum e Dash, sem mostrar sinais de desaceleração.
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