Economia

Millennials e Geração Z tendem a construir sociedade favorável à cripto, revela estudo

Um estudo realizado pela Bitget analisou as mudanças demográficas e os índices de adoção de cripto entre diferentes gerações. A corretora examinou mais de 255.000 questionários, com participantes de 26 países e divididos em quatro grupos de faixa etária.

A análise concluiu que a geração dos Millennials representa o maior grupo de entusiastas de criptomoedas, contando com 46% dos entrevistados. Além disso, o estudo concluiu que a representação de diferentes grupos por parte dos órgãos públicos reguladores pode definir a chance de mudanças sociais favoráveis para as criptomoedas.

Segundo a empresa, a pesquisa foi conduzida entre julho de 2022 e janeiro de 2023, envolvendo mais de 459.000 entrevistados, sendo que mais de 255.000 contribuíram com respostas.

Como parte do estudo, as informações sobre o índice de adoção de criptomoedas nos países foram correlacionadas com outros fatores, como a propensão dos residentes a usar a tecnologia blockchain e dados sobre a demografia das pessoas que possuem criptomoedas.

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Os entrevistados foram categorizados em grupos de geração e faixa etária: Baby boomers, Geração X, Millennials e Geração Z. Entre eles, os Baby boomers representaram 19% dos entrevistados, sendo que 8% tinham criptomoedas.

A Geração X constituiu 23% dos entrevistados, sendo que 25% deles possuíam cripto. A Geração Y representou 31% dos entrevistados e 46% deles tinham alguma criptomoeda. Por fim, a Geração Z compôs 17% dos entrevistados, com 21% deles possuindo alguma cripto.

As estatísticas apontam para um uso desigual de cripto entre diferentes faixas etárias, especialmente em países com longa expectativa de vida e uma população altamente instruída, como o Japão. Os dados também indicam que os Millennials são mais fiéis às criptomoedas. Isso porque estão mais familiarizados com a internet e com as tecnologias digitais, em comparação com as gerações mais antigas.

Millennials são adeptos de cripto

Esse grupo etário também está começando a montar suas carteiras de investimento e enxerga as criptomoedas como uma boa oportunidade por conta do seu potencial elevado de retorno.

Observou-se também que os entrevistados da Geração Z são fãs de tecnologias modernas, estando inclinados a usar cripto e blockchain. Esse grupo não possui nenhuma experiência negativa com crises financeiras, já que nasceram depois de 2008.

Outros dados sobre o comportamento em relação à regulamentação de cripto indicam que cada geração que passa está mais interessada que seus governantes tenham igual interesse em regulamentar os ativos de blockchain, havendo um aumento considerável no percentual de 6% a 27% entre a Geração X e a Geração Y, respectivamente.

Esse salto pode ser atribuído à mudança no mapeamento de valores observada nessas duas gerações, especialmente com relação a mudanças nas tecnologias, questões de equilíbrio entre vida pessoal e profissional, fatores de diversidade e inclusão e diminuição da confiança nas instituições.

De acordo com a empresa, é provável que a influência dos Baby boomers e da Geração X enfraqueça. Isso porque, até 2030, todos os membros da Geração Z serão adultos. Assim, a disseminação da tecnologia blockchain neste período poderá levar a um aumento na porcentagem de pessoas utilizando cripto em todas as gerações.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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