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Milicianos e traficantes do Rio estão lavando dinheiro com Bitcoin

Um dos crimes mais associados ao Bitcoin e às criptomoedas é a prática de lavagem de dinheiro. 

Isso porque uma das principais características dos criptoativos é a descentralização. Essa função permite maior grau de anonimato aos usuários. 

Agora, parece que traficantes e milicianos do Rio de Janeiro tomaram conhecimento disso. Esses grupos criminosos estariam usando as moedas digitais para ocultar a origem e as movimentações dos fundos ilícitos.

Bitcoin é usado por traficantes e milicianos

De acordo com uma matéria do jornal O Globo, publicada no dia 5 de dezembro pelo colunista Ancelmo Gois, essas organizações criminosas estão usando principalmente o Bitcoin para lavar dinheiro.

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No entanto, ainda não há muitos detalhes sobre como exatamente esse dinheiro está sendo lavado.

O Departamento de Combate à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro apenas divulgou que descobriu que milicianos e traficantes estão transacionando com criptomoedas.

PCC pode ter lavado dinheiro com criptomoedas

Mas não é de hoje que as criptomoedas têm sido associadas a organizações criminosas.

Conforme noticiou o CriptoFácil em setembro, a irmã de um membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) está sendo investigada por lavar dinheiro do tráfico com criptomoedas.

Mais precisamente, a 2ª Delegacia de Polícia Civil de Campinas/SP investiga se Adriana Lúcio Roberta, irmão de Álvaro Daniel Roberto, do PCC, cometeu crime de lavagem de dinheiro advindo do tráfico de drogas.

Os indícios apontam que Roberta teria praticado o crime através da abertura de uma empresa que captava clientes para investimentos no mercado de criptomoedas.

Entretanto, a suposta empresa não possui a autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para funcionar.

Além disso, a companhia teria recebido mais de R$ 300 milhões nos últimos anos. E, em seguida, entrou em recuperação judicial segundo o processo que investiga Roberta.

Nesse sentido, as investigações apontam para o suposto uso da empresa para lavar dinheiro do narcotráfico. Dessa forma, ocultando a origem dos recursos ilícitos do PCC.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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