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Mike Novogratz afirma que Bitcoin será o ouro digital e que a “soberania custará caro”

Mike Novogratz, ex-sócio do banco norte-americano Goldman Sachs e fundador do banco especializado em criptoativos Galaxy Digital, argumentou que o Bitcoin (BTC) ocupa um lugar único no mercado de criptoativos: o de ouro digital. Novogratz fez seus comentários durante uma entrevista à Bloomberg TV nesta quarta-feira, 13 de fevereiro.

Refletindo sobre a proliferação dos criptoativos, muitos dos quais tentaram competir com o Bitcoin (BTC) na função de reserva de valor, Novogratz argumentou que:

“Há 118 elementos na tabela periódica, mas apenas um se chama ouro. O Bitcoin será o ouro digital, um dinheiro soberano. Não é dinheiro dos EUA, não é dinheiro chinês, é soberano. A soberania custa caro, e deve custar.”

Embora Novogratz não forneça uma justificativa para a singularidade do Bitcoin, ele propôs que, embora a blockchain em princípio ofereça um sistema robusto para a troca segura de valor, nem todas as criptomoedas precisam depender de sua potência máxima de segurança. Ao contrário do ouro digital, criptoativos transacionais menos valiosos podem fazer melhor, ele sugeriu, ao trocar segurança por ganhos de eficiência melhorados.

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Bolhas e recuperação

O Bitcoin, que recentemente viu seu preço estabilizar em torno de US$3.400 e US$3.600, está se movendo ao longo de sua base, argumentou Novogratz, e facilmente tem potencial de subir mais. Citando US$8.000 como um preço de médio prazo viável, Novogratz, no entanto, considerou que “não vamos voltar a ter uma bolha”.

Refletindo sobre o prolongado mercado de baixa, Novogratz brincou que o ano passado demonstrou “quão dolorosos podem ser os estouros de bolhas”. Agora que o frenesi diminuiu – e com isso, o sobrepreço de milhares de ativos digitais – o empresário propôs que a indústria como um todo está preparada para passar por uma mudança estrutural, de “uma revolução popular para uma institucional”.

Novogratz observou que a infra-estrutura para os investidores institucionais se tornarem confortáveis ​​com os criptoativos está gradualmente se encaixando – embora a recente paralisação do governo dos Estados Unidos tenha afetado a velocidade desse encaixe.

As soluções de custódia da operadora da Bolsa de Nova York (NYSE), Bakkt e as soluções da gigante gestora de ativos Fidelity, mostram que a entrada de player institucionais “está apenas começando”, disse ele.

Conforme relatado, enquanto instituições financeiras tradicionais como a Fidelity estão começando a entrar na esfera das criptomoedas, empresas veteranas do setor, como exchange Coinbase, também introduziram suas próprias soluções de custódia para clientes institucionais.

A perspectiva de Novogratz para uma nova tendência de alta em 2019 é compartilhada por analistas estabelecidos, como a KPMG, empresa de auditora que está entre as 4 maiores do mundo. A KPMG afirmou que a institucionalização é “um próximo passo necessário para que os criptoativos ganhem confiança e escala no mercado”.

Leia também: Mike Novogratz diz que o mercado de criptomoedas verá uma reviravolta em 2019

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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