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Microsoft registra patente para sistema que usa atividade corporal para mineração de criptomoeda

A empresa global de tecnologia Microsoft registrou uma patente intitulada “Sistema de criptomoeda usando dados de atividade corporal”. A iniciativa tem o objetivo de permitir a mineração de criptomoedas sem utilizar máquinas especializadas, usando, ao invés disso, atividades corporais, como por exemplo, “uma onda cerebral ou calor corporal emitido pelo usuário quando o usuário executa a tarefa fornecida por um provedor de informações ou serviços”.

A patente, divulgada nesta quinta-feira, dia 26 de março, detalha como a implementação da Prova de Trabalho pode ser substituída por um sistema que explora dados associados à atividade corporal de um usuário. O projeto inovador permitiria que ainda mais usuários adotassem a tecnologia blockchain.

“Em vez de um trabalho maciço de computação exigido por alguns sistemas convencionais de criptomoeda, os dados gerados com base na atividade corporal do usuário podem ser uma prova de trabalho e, portanto, um usuário pode resolver inconscientemente o problema computacionalmente difícil”.

De acordo com o documento, o usuário usaria dispositivos especiais com sensores acoplados que recebem a tarefa e geram dados de atividade do corpo do usuário. Os dados seriam então enviados e validados por uma blockchain que concederia uma certa quantia de criptomoeda à carteira do usuário.

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Esquema de mineração proposto no registro de patente (Fonte: Patentscope)

Segundo a publicação, os dados de atividade corporal podem ser gerados com base na atividade corporal detectada do usuário.

“O sistema de criptomoedas acoplado de forma comunicativa ao dispositivo do usuário pode verificar se os dados de atividade do corpo atendem a uma ou mais condições definidas pelo sistema de criptomoeda e atribuir criptomoeda ao usuário cujos dados de atividade do corpo são verificados”, diz a patente.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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