Microsoft adota o Bitcoin e lança aplicação descentralizada na blockchain

A gigante de tecnologia Microsoft anunciou que usará a blockchain do Bitocin para “gravar” dados do projeto de código aberto Ion, que será, segundo a empresa, a primeira implementação de infraestrutura descentralizada por uma grande empresa de tecnologia. Yorke Rhodes, gerente de programa da equipe de engenharia blockchain da Microsoft, disse à CoinDesk que a empresa vem trabalhando no software há mais de ano e ressalta que a companhia é um membro fundador da Fundação de Identidade Descentralizada, indicando que isso abre caminho para que diversas instituições adotem o padrão, em blockchain, da Microsoft.

“Muitas infraestruturas corporativas usam produtos da Microsoft. Então, se eles integrarem isso em qualquer um de seus produtos de infraestrutura, eles terão acesso ao DID”, destacou Christopher Allen, cofundador do grupo de trabalho para soluções de identidade descentralizada (DID) do World Wide Web Consortium (W3C) , destacando que uma ação da Microsoft poderia afetar toda a indústria de tecnologia.

Segundo a reportagem, uma fonte anônima com conhecimento do projeto da Microsoft disse que a Ion passará do uso da testnet (rede de teste) do Bitcoin para a mainnet (rede principal) do Bitcoin no final deste ano. Como tal, qualquer observador com experiência em tecnologia pode executar um nó e contribuir para este projeto. O projeto de código aberto chamado Ion lida com a mecânica subjacente de como as redes se comunicam entre si. Por exemplo, se você acessar o Airbnb usando o Facebook, um protocolo tratará do software que envia as informações pessoais de seu perfil social para esse provedor de serviços externo. Nesse caso, o Ion manipula os identificadores descentralizados que controlam a capacidade de provar que você possui as chaves para esses dados.

Outra fonte anônima disse à CoinDesk que, embora o Facebook tenha sido convidado para participar dos esforços da DID e da comunidade da Microsoft, até agora, a empresa de mídia social diminuiu e, em vez disso, continuou a seguir sua abordagem histórica dos dados do usuário.

“Eles estão indo em uma direção diferente que não é tão descentralizada”, disse a fonte.

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