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Miami Heat consegue na justiça direito de retirar logo da FTX de seu ginásio

A juíza federal de falência terminou nesta quarta-feira (11) o contrato de direitos de nomeação entre a FTX e o condado de Miami-Dade. Isso permite que a marca da exchange de criptomoedas falida seja removida do estádio onde o time de basquete da NBA, Miami Heat, joga.

A decisão significa que, em breve, todos os sinais e publicidade da FTX no estádio serão removidos. Não houve comunicado imediato do Miami Heat ou do condado sobre quando o processo de remoção começará.

No entanto a remoção não será uma tarefa fácil. Há marca da FTX no telhado do estádio, na quadra de basquete, em muitas das entradas, nas camisetas usadas pelos funcionários de segurança e até mesmo nas cartões eletrônicos usados ​​pelos funcionários para entrar na instalação.

FTX

A juíza John T. Dorsey escreveu que a rescisão do contrato “terá validade imediatamente após a entrada desta ordem”.

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O condado pediu para que o contrato de direitos de nomeação fosse rescindido em novembro, afirmando que continuar se referindo ao prédio como FTX Arena só adicionaria “dificuldades duradouras” causadas pelo fracasso da exchange de criptomoedas.

O condado é o proprietário do estádio e negociou um contrato de 19 anos no valor de US$ 135 milhões com a FTX. O Miami Heat deveria receber US$ 2 milhões anualmente como parte desse acordo, que entrou em vigor em junho de 2021.

A próxima parcela devida pelo FTX ao condado seria de US$ 5,5 milhões em 1 de janeiro.

A FTX era uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo, mas acabou falindo e deixando um prejuízo que varia de US$ 8 bilhões a US$ 10 bilhões.

Seu fundador, Sam Bankman-Fried, de 30 anos, foi preso no mês passado nas Bahamas e extraditado para os EUA para enfrentar acusações criminais em o que o procurador-geral americano, Damian Williams, chamou de “um dos maiores fraudes na história americana”. Bankman-Fried foi liberado sob fiança e está marcado para ir a julgamento em outubro.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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