México testa blockchain para rastrear contratos públicos

O governo do México está silenciosamente trabalhando em um projeto para rastrear licitações de contratos públicos usando blockchain, revelou uma autoridade do governo na última terça-feira, 03 de abril.

Falando em uma conferência de tecnologia em Jalisco, estado mexicano, Yolanda Martinez, coordenadora nacional de estratégia digital do México, detalhou o Blockchain HACKMX, um projeto que ela disse estar em produção desde setembro do ano passado. O sistema foi inicialmente desenvolvido por uma equipe de graduados universitários cujo projeto ganhou um concurso que desafiava os participantes a apresentar soluções com blockchain que poderiam ajudar a melhorar os serviços públicos.

“Com a blockchain aplicada aos contratos públicos, poderemos saber se uma empresa que presta serviços ao governo é confiável”, escreveu Martinez.

De acordo com a agência de notícias mexicana Debate, Martinez disse aos participantes que a tecnologia eliminaria o elemento humano “facilmente corruptível” e introduziria transparência ao processo de licitação pública. Martinez também apontou que a blockchain armazenaria registros do processo de licitação, permitindo auditorias após ocorrido.

Detalhes técnicos sobre o projeto não estão disponíveis, mas o relatório da Debate sugere que o projeto acabará sendo divulgado ao público, com o governo de olho nisso como uma solução para governos estaduais e locais em particular.

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Uma apresentação intitulada Blockchain HACKMX, que está disponível no site da ONU e parece datada de julho, pesa os benefícios de várias plataformas que poderiam hospedar a rede: Hyperledger Fabric, Bitcoin, Ethereum, Chain e NEM. A apresentação sugere que os computadores participantes da rede seriam administrados por uma mistura de escritórios governamentais, universidades, grupos da sociedade civil e empresas privadas.

A questão da corrupção nos contratos públicos é sensível no México, dado um recente escândalo que envolveu uma grande empresa de construção sul-americana e as alegações de que os subornos foram canalizados para a campanha política do presidente Enrique Pena Nieto.

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Amanda Bastiani

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