Categorias Notícias

Metaniverso não será uma coisa única como prevê Mark Zuckerberg, diz analista

Ao contrário do que acredita Mark Zuckerberg, criador do Facebook, o metaniverso, aplicação que irá unir diferentes metaversos, não será única. Isso porque vão existir diferentes metaniversos não necessariamente conectados, como se fosse planetas distantes no universo.

Essa é a opinião de Philip Gara, diretor de estratégia da Render Network, e de Duc Luu, cofundador da Spores Network. Ambos são empreendedores e desenvolvedores de aplicações voltadas ao metaverso.

De acordo com os especialistas, o que conhecemos hoje como metaverso ainda está muito distante do que imaginam os desenvolvedores e ainda mais distante do que planeja o fundador do Facebook.

“No campo do NFT, a maioria dos trabalhos de hoje são imagens estáticas e arquivos de mídia. Para alcançar um conteúdo verdadeiramente imersivo no mundo virtual do metaverso, o NFT deve se tornar mais dinâmico”, disse Gara.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Conforme destacou ele, os padrões de origem para conteúdo imersivo é que ele será capaz de trazer o NFT de um mundo virtual para outro, com todas as informações da cena e metadados anexados a ele.

Segundo Luu, filmes como “Minority Report” e “Number One Player” dão às pessoas um vislumbre de como interagir com o metaverso no futuro. E as pessoas são obrigadas a alcançar uma interação perfeita entre o mundo físico e o mundo virtual.

Lu afirmou que não poderá existir apenas um metauniverso ligando diferentes plataforma. Afinal, o mundo digital não deve seguir as regras do mundo físico e não está limitado por ele.

“Não acho que haverá apenas um metauniverso no futuro, assim como mais de uma blockchain. Facebook e Disney preferem o conceito centralizado de metauniverso. Mas acho que veremos milhares de metauniversos sendo estabelecidos no futuro. Eles fornecerão um novo playground digital para explorarmos”, disse Luu

Metauniversos e NFTs

Ainda segundo Luu, para entrar no metauniverso, é preciso de NFTs, e o NFT trará a propriedade. O NFT incorpora a singularidade do metauniverso:

“NFT realmente muda as regras do jogo para todas as coisas digitais. Imagine se você entrar no mundo “Matrix”. Não apenas você pode jogar nele, mas também pode ter qualquer coisa que você criar, comprar, e sonhar com isso”, afirmou.

Nessa linha, Philip Gara destacou que os NFTs são uma ferramenta para rastrear a propriedade, promover a troca de valor e coordenar o comportamento coletivo no metauniverso.

Por fim, Gara enfatizou que NFTs em blockchains públicas também pode fornecer exclusividade com data e hora, verificável e tokenizada para bens, serviços e contratos. Assim, permite que as pessoas compartilhem e consumam como indivíduos autônomos no metauniverso.

“Jogos e realidade aumentada serão a principal aplicação da nova rodada do NFT. Nos jogos, o NFT pode fornecer tokens de acesso para jogos e também pode ser usado como recompensa. A realidade aumentada mudará as regras do NFT”, finalizou.

Leia também: Metamask e Lattice1 anunciam integração e usuários poderão ter tokens em hardware wallet

Leia também: Índia apresenta lei para proibir criptomoedas com ‘poucas exceções’

Leia também: Brasileiros poderão comprar Bitcoin através de casas lotéricas

Compartilhar
Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

This website uses cookies.