Quase metade dos traders da Geração Y, ou millennials, nascidos no início dos anos 80 até início dos anos 90, tem mais confiança nas exchanges de criptomoedas do que nos mercados de ações dos Estados Unidos (EUA). Dados sobre as atitudes de investimento dessa geração foram coletados em um novo estudo da plataforma de investimento eToro e publicado em 19 de fevereiro pela agência de notícia Cointelegraph.
De acordo com o relatório, 43% dos traders da Geração Y pesquisados demonstram menos confiança no mercado de ações tradicional, embora tenham mais fé nas corretoras de criptomoedas. 93% dos traders de criptomoedas dessa geração disseram que investiriam mais em moeda digital se as instituições financeiras tradicionais propusessem tal opção. Ao mesmo tempo, 71% dos millennials que não trocam criptomoedas disseram que começariam se fossem oferecidas por instituições convencionais.
O diretor administrativo da eToro nos EUA Guy Hirsch disse que o mercado está testemunhando uma mudança de geração de confiança das bolsas de valores tradicionais para as de moeda digital.
“A imutabilidade é nativa de blockchains e isso faz com que a auditoria em tempo real seja sensata e custo-efetiva e é por isso que millennials e Gen X percebem exchanges de criptomoedas como menos propensas a serem manipuladas”, explicou Hirsch.
45% dos entrevistados manifestaram interesse em alocar a criptomoeda em seus planos de aposentadoria e 74% dos traders de criptoativos gostariam de receber essa opção de seus provedores de planos de aposentadoria.
A pesquisa foi realizada pela empresa de pesquisa e estratégia de mercado Provoke Insights em nome da eToro em setembro de 2018. Durante todo o estudo, a empresa entrevistou 1.000 investidores de 20 a 65 anos. A empresa observa que a margem de erro é de cerca de 3%.
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Uma pesquisa publicada em novembro passado revelou que o investimento em criptomoedas é mais popular entre os millennials que ganham de US$75.000 a US$99.999 por ano. A pesquisa coletou respostas de mais de 1.000 norte-americanos entre 18 e 80 anos. Quase 40% dos entrevistados citaram a influência dos colegas como principal razão para investir em criptomoedas, e mais de 35% foram atraídos para o mercado de criptoativos pelo “medo de ficar de fora” (FOMO).
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