Metade do dinheiro arrecadado em ICOs na Rússia foi em esquemas de pirâmides

Conforme artigo publicado pela News Bitcoin, agência de notícias especializada no universo cripto, pelo menos US$150 milhões arrecadados pelas ofertas iniciais de moedas (ICOs, na sigla em inglês) na Rússia em 2017 foram coletados através de esquemas de pirâmides, revelou a RACIB, Associação russa de blockchain e criptomoedas, ao anunciar um plano para combater a fraude financeira nas vendas de tokens. A participação russa no mercado de ofertas iniciais de moedas representa 10% do mercado global. A associação espera que os projetos russos atraiam de US$1 a US$1,5 bilhões em 2018.

Isso é um dinheiro sério e a comunidade de criptomoedas russa acredita que o país deveria tirar proveito disso. Dois fatores principais podem influenciar negativamente esses investimentos e a RACIB está trabalhando ativamente em ambas frentes. A regulamentação excessiva pode forçar as empresas russas a buscar jurisdições com um clima mais favorável para negócios envolvendo criptomoedas. A associação já alertou sobre isso em um relatório dirigido ao presidente Putin. A RACIB também está preparando uma “padronização de ICO” para ajudar os investidores a distinguir as ICOs reais dos esquemas fraudulentos.

Uma startup conduzindo uma oferta inicial de moeda será julgada por vários critérios, incluindo a credibilidade dos membros de sua equipe. A RACIB irá verificar se a empresa possui um site com informações sobre projetos anteriores. A associação procurará um whitepaper e um roteiro para a ICO. As startups deverão anunciar uma taxa mínima de retorno dos investimentos.

A padronização de ICO é parte dos esforços para introduzir um nível de auto-regulação e não será incluído na legislação futura. Dois projetos de lei que regulam o setor de criptomoedas foram arquivados na Duma do Estado russo. O projeto de lei “Sobre ativos financeiros digitais” legaliza várias atividades envolvendo criptomoedas, incluindo ofertas iniciais de moedas. Outro projeto de lei visa alterar o código civil, a fim de regular o uso do “dinheiro digital” para pagamentos e proteger os direitos e interesses dos investidores.

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Amanda Bastiani

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