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Mercado Livre proibirá a venda de Bitcoin e outras criptomoedas em sua plataforma

*Atualizado com posição enviada pelo Mercado Livre

A maior plataforma de marketplace da América Latina, o Mercado Livre (ML), passará a proibir a publicação de anúncios destinados a venda de criptomoedas como Bitcoin e também cartões pré-pagos para jogos, além de moedas digitais para games. A medida entrará em vigor a partir de 19 de março. Vendedores que atuam no ML estão sendo notificados pela empresa para encerrarem seus anúncios relacionados aos temas em questão, caso contrário, o Mercado Livre encerrará automaticamente.

O Criptomoedas Fácil fez um levantamento junto ao Mercado Livre e identificou que, somente no Brasil (o ML também atua na Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela) são mais de 5.638 anúncios com o termo Bitcoin, enquanto criptomoedas tem cerca de 9.326 anuncios e Ethereum, 2.636.

No entanto, a criptomoeda mais vendida no Mercado Livre é a Ripple. São mais de 11.173 anúncios do token XRP no site.

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Após a publicação da reportagem o Mercado Livre entrou em contato com o Criptomoedas Fácil, por meio de sua assessoria de imprensa e destacou que não vai proibir o serviço, apenas mudar sua classificação dentro do site: “O Mercado Livre esclarece que, a partir de 19 de março, os anúncios de criptomoedas que estiverem ativos no site na condição “usados” serão automaticamente finalizados e novos anúncios somente poderão ser criados na condição de “produtos novos”.

No ano passado, a startup Ripio anunciou uma parceria com o Mercado Pago, braço de pagamentos do Mercado Livre, que na prática permite aos vendedores do marketplace “sacar” valores recebidos pela plataforma diretamente em Bitcoins. Tanto a Ripio quanto o ML são empresas argentinas.

Segundo a Cantarino Brasileiro, o Mercado Livre vai levantar US$ 1,85 bilhão em ofertas de capital. Desse total, aproximadamente US$ 1 bilhão vem da oferta pública de ações ordinárias, estruturadas e viabilizadas, em conjunto, pela Goldman Sachs, J.P. Morgan e Morgan Stanley. US$ 750 milhões se originam de investimento estratégico da PayPal, cujo acordo prevê a compra ações ordinárias e US$ 100 milhões, da compra de ações preferenciais perpétuas conversíveis da Série A, por afiliada da Dragoneer Investment Group, prevista em contrato separado assinado com a companhia. Tanto os investimentos do PayPal como da Dragoneer dependem do fechamento da oferta pública e devem ser concluídos ao mesmo tempo ou logo após a emissão ao mercado.

Além disso, o Mercado Livre pretende conceder aos acionistas a opção de compra, pelo prazo de 30 dias, de até US$ 150 milhões em ações ordinárias adicionais.

Leia também: Parceria entre Mercado Pago e Ripio permite usar saldo para comprar Bitcoin

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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