Mercado de mineração aquecido com novos lançamentos

A indústria de mineração de criptomoedas está avançando e gerando negócios para muitas empresas. Uma delas, a Halong Miner, anunciou recentemente o lançamento do hardware DragonMint 16T para competir com a ASIC da Bitmain, que atinge, hoje, no máximo 14T. A Bitmain inclusive também anunciou um novo equipamento destinado à mineração de Ethereum que, assim como produtos anteriores destinados a Monero e Siacoin, trouxe muita controvérsia, discussão e hard forks para o mercado cripto.

Tendo este negócio em vista e buscando ocupar um campo ainda não explorado totalmente pelas gigantes AMD e Nvidia, a ASRock planeja vender quatro modelos de placas gráficas (GPU) especificamente voltadas para a mineração de criptomoedas, particularmente compatíveis com o algaritmo de mineração do Ethereum.

A empresa revelou sua série de hardwares “Phantom Gaming” na semana passada, baseada na série RX da AMD. Um funcionário da ASRock America confirmou à CoinDesk que quatro das placas – todas elas são versões da série RX570 – são “apenas para mineração”. Uma quinta versão RX570 8G OC, acrescentou o funcionário, é a versão orientada para o mercado de games. Em 2013 a empresa já havia entrado no mercado de mineração quando anunciou  uma placa-mãe específica para mineração.

NVidia

Recentemente, a NVIDIA também apresentou uma série de novas versões para seus equipamentos, entre eles, uma nova placa gráfica (GPU) voltada para trabalhos profissionais, a Quadro (não destinada à mineração), com nome de GV100 e a afirmação de que esta é a maior placa gráfica do mundo. Com base na arquitetura Volta, a nova GV100 passa de 32 GB para 64 GB de memória (mantendo todas as outras especificações intactas) quando conectada em dupla, além de trabalhar com base no NVLink, que permite que várias GPUs trabalhem em conjunto, como o que aconteceu na renderização em tempo real de Star Wars.

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No entanto, minutos depois de apresentar a Quadro GV100 o CEO da NVIDIA, Jensen Huang, anunciou que a companhia não tem relação alguma com o Bitcoin e salientou que, embora seus equipamentos sejam amplamente utilizados por mineradores, este não é o negócio da empresa.

Quem também está se aventurando no mercado de mineração é a Intel que formulou um pedido de patente para um hardware para mineração de criptomoedas que possui eficiência energética e pode incluir um acelerador no núcleo do processador. Segundo um relatório da Coherent Market Insights, o mercado de mineração de criptomoeda foi estimado em US$610 milhões em 2016 e tem projeção de crescimento para US$38 bilhões até 2025.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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