Mercado

Mercado de criptomoedas volta a subir e Bitcoin chega a US$ 43.400

A terça-feira (21) começou com um ponto de esperança para investidores em criptomoedas. Com uma volatilidade que já não se via há meses, o mercado cripto parece estar perto de se estabilizar novamente.

O Bitcoin, principal criptomoeda do mercado, amanheceu com uma alta de 0,95%. A primeira vista, parece pouco perto da queda de 13% sofrida em apenas 72 horas, mas pode indicar o início de uma recuperação. Às 8h, a moeda estava com a cotação girando em torno de US$ 43.400.

A criptomoeda Ethereum, segunda maior do mercado, também amanheceu em alta. Às 8h, a moeda já contava com um saldo positivo de 3%, vendida a US$ 3.072.

A Solana, que vem apresentando grandes altas, seguido de grandes quedas, também voltou a subir. Em apenas 12 horas, a moeda já acumula 7,13%, chegando a US$ 142.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Outras moedas, como a Cardano, XRP e Dogecoin, por exemplo, também voltaram a subir. Os preços da Cardano subiram cerca de 4% nas últimas 12 horas, chegando a US$ 2,16. A criptomoeda XRP também subiu 3%, atingindo o preço de US$ 0,95.

De acordo com os dados do TradingView, a Dogecoin foi uma das moedas que tiveram menor alta nas últimas 12 horas. Às 8h, ela acumulava apenas 1,9%, atingindo US$ 0,21.

Preços voltam a subir, mas volatilidade ainda preocupa

Não é de hoje que os analistas e entusiastas das criptomoedas alertam para um período de volatilidade do mercado. As grandes tensões acerca das regulamentações, proibições e os escândalos acerca das criptomoedas não ajudam tanto o mercado.

Os rumores sobre os casos de inadimplência da imobiliária chinesa Evergrande, detentora de alguns BTCs, abalaram ainda mais a economia cripto, levando a um chamado sell-of durante o final de semana. Apesar de proibida em alguns lugares na China, as criptomoedas ainda fazem parte da potência mundial.

De acordo com os analistas, a inadimplência ou falência da imobiliária Evergrande poderia causar um efeito cascata nas economias tradicionais e cripto de todos os países que possuem relação com a China. A dívida atual chega a US$ 300 bilhões.

A grande quantidade de ativos da Evergrande que precisam ser vendidos rapidamente faz com que a liquidez seja quase nenhuma entre as vendas. Além disso, a ameaça de não pagamento dos empréstimos feitos, tanto em dinheiro, quanto em cripto, ameaçam o mercado de falência.

Isso tende a diminuir os preços dos ativos e baixar o preço das criptomoedas, em uma tentativa de sustento para o mercado.

Por esse motivo, diversas corretoras estão diminuindo drasticamente a liquidez e aumentando as garantias de risco nos últimos dias. A primeira parcela da dívida, no valor de US$ 83,5 milhões em juros, vence no próximo dia 23.

Leia também: MP vai avaliar impacto legal das criptomoedas e estudos do Real Digital

Leia também: BTG vai lançar plataforma para compra direta de criptomoedas “Mynt”

Leia também: Crise na Evergrande e minério de ferro voltam a derrubar ações brasileiras

Compartilhar
Luiza Eiterer

Jornalista, especialista em conteúdo web e editora do CriptoFácil

This website uses cookies.