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O Bitcoin chegou novamente a ser negociado acima de US$ 47.000 nesta segunda-feira (28), enquanto o Ethereum ultrapassou US$ 3.000. Com isso, o valor total do mercado de criptomoedas voltou a ficar acima de US$ 2 trilhões.
De acordo com os dados da CoinGecko, o valor de mercado global de criptoativos quebrou US$ 2 trilhões pela primeira vez desde 3 de março.
O Bitcoin, a maior criptomoeda do mercado, ultrapassou US$ 43.000 após um salto de 4,2%. O Ethereum também quebrou um nível de resistência crucial em US$ 3.000, cruzando o marco pela primeira vez desde o início do mês.
De modo geral, as criptomoedas lutaram para manter o impulso nos últimos meses em meio às tensões entre Rússia e Ucrânia às incertezas sobre os aumentos das taxas de juros do Federal Reserve.
No entanto, apesar da alta recente, Bitcoin e Ethereum ainda estão 38% abaixo das máximas históricas alcançadas em novembro de 2021.
Mas além de Bitcoin e Ethereum, vários outros ativos subiram recentemente, como Cardano e Polkadot. As duas redes de contratos inteligentes, que esperam conquistar participação de mercado da Ethereum, ganharam, respectivamente, 6,4% e 6,5%.
Contrastando com outras altas, alguns dos melhores desempenhos do dia são de projetos mais antigos e inativos que ganharam destaque na corrida de touros de 2017, incluindo Bitcoin Cash, EOS e Ethereum Classic que subiram 12,2%, 10,7% e 9,7%, respectivamente.
Já criptomoedas “novas” como Avalanche e Terra caíram apesar de mostrarem força na semana passada. JUNO e Osmosis, dois projetos de rápido crescimento no ecossistema Cosmos, também estão em baixa, apesar de altas recentes.
Além disso, o mercado tem lutado para manter suas altas nas últimas semanas, em parte graças ao clima macroeconômico e ao sentimento negativo em todo o espaço de investimento.
Os preços das commodities também dispararam nas últimas semanas, depois que o mundo publicou sansões contra a Rússia por invadir a Ucrânia, provocando temores de uma recessão global.
Isso significa que ativos de risco, como criptomoedas, podem ter alguns meses difíceis à frente, apesar do recente aumento.
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