Economia

Mercado cripto não se abalou com acordo da Binance e exchange não vai ‘sumir’, diz K33

Na semana passada, o mercado testemunhou um dos maiores acordos da história entre reguladores dos Estados Unidos e uma empresa de criptomoedas. A Binance se declarou culpada de acusações de violação da Lei de Sigilo Bancário do país e concordou em pagar uma multa de US$ 4,3 bilhões ao Departamento de Justiça dos EUA (DOJ). A expectativa era que o acordo estremecesse o mercado, mas não foi isso que aconteceu.

De acordo com a empresa de pesquisas K33 Research, o mercado de criptomoedas não se abalou com a notícia. Além disso, a K33 destacou que a Binance não vai simplesmente “sumir” do mercado.

Conforme destacaram o analista sênior da K33, Vetle Lunde, e o vice-presidente da empresa, Anders Helseth, o caso da Binance não foi similar ao da FTX. Isso porque o acordo não tem nada a ver com o mau uso dos fundos dos clientes. Sendo assim, essa confissão de culpa “não terá quaisquer efeitos contagiosos no futuro”.

Acordo entre Binance e o DOJ

De fato, a notícia do acordo entre a Binance e o DOJ teve pouco impacto no mercado, com o Bitcoin e o Ethereum fechando a semana com retornos estáveis.

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Nos últimos 7 dias, o preço do Bitcoin subiu 3,7% e, neste momento, está em US$ 37.765. Enquanto isso, o ETH manteve-se praticamente estável, sendo negociado acima dos US$ 2.000. Já o token da Binance, o BNB, sofreu um impacto significativo, caindo 2% na última semana para US$ 227,30.

Gráfico de preço do BNB nas últimas 24 horas. Fonte: CoinGecko

Lunde e Helseth também destacaram que, apesar do declínio da participação de mercado da Binance este ano e das saídas de US$ 1 bilhão registradas nas 24 horas após a multa de US$ 4,3 bilhões, a Binance não irá desaparecer tão cedo.

“No entanto, a forte base de usuários da Binance aponta para que a Binance continuará sendo uma pedra angular da estrutura do mercado de criptomoedas à medida que avançamos para 2024”, disseram Lunde e Helseth.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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