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Mercado Bitcoin planeja tokenizar cotas de jogadores de futebol

Batizado de “FuteCoin”, o novo projeto da exchange Mercado Bitcoin planeja fracionar e tokenizar os direitos de jogadores de futebol usando o Mecanismo de Solidariedade de Formação de Atleta previsto pela Federação Internacional de Futebol (FIFA).

De acordo com o Valor Investe, site sobre investimentos do Valor Econômico, que reportou a notícia nesta terça-feira, 28 de janeiro, inicialmente, os direitos decorrentes desse dispositivo legal serão fatiados. Trata-se de um percentual que varia de 0,25% a 5%, que os clubes recebem quando um jogador que passou por suas categorias de base é negociado. 

Ao Valor Investe, o diretor de novos negócios da Mercado Bitcoin Reinaldo Rabelo observou que nada impede que, futuramente, parcelas de passes dos atletas em posse dos empresários, clubes ou dos próprios jogadores sejam transacionadas. 

Exemplificando o FuteCoin

Para explicar o projeto FuteCoin, Rabelo deu como o exemplo o caso do jogador Philippe Coutinho e o clube de futebol Vasco da Gama. Coutinho foi formado pelo Vasco e atualmente está emprestado pelo Barcelona ao Bayern de Munique. 

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De acordo com as especulações do mundo da bola, há expectativas de que o clube alemão compre o atleta no final da temporada, em junho, por um valor estimado em 107 milhões de euros, o que equivale a aproximadamente R$500 milhões. Assim, pelo mecanismo de solidariedade, o Vasco teria direito a 2,5% do valor da transação, que seria cerca de R$12,5 milhões.

Para receber esse valor antecipadamente (com deságio para garantir o lucro da emissão e os rendimentos dos investidores), o Vasco poderia  ceder os direitos do passe do atleta aos investidores, que lucrariam com a venda do jogador pelo valor estimado ou por um valor superior. 

Cesta de jogadores

A iniciativa do MB Digital Assets é comercializar tokens representativos de uma cesta de jogadores com o objetivo de diversificar a aposta em jovens promessas do futebol.

“A definição de preço da emissão é complexa, pois o jogador pode acabar não sendo vendido, mas, por outro lado, pode ser vendido mais de uma vez (…) Nosso desafio será construir uma relação atraente entre risco e liquidez”, explicou Rabelo. 

O diretor também apresentou os pontos positivos e negativos do negócio: comparativamente à uma ação da Petrobrás, por exemplo, esses ativos podem ter volatilidade maior e liquidez menor. Por outro lado, está o rendimento acima do normal, entre 200% e 250% do CDI, e a descorrelação, isto é, a não vulnerabilidade comum.

O CEO da Mercado Bitcoin Marcos Alves afirmou: 

“Além do rendimento maior, um aspecto interessante é o lúdico; a familiaridade das pessoas permite entender o conceito de risco de uma forma mais fácil, pois todo mundo se identifica com o risco ligado a um jogador de futebol.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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