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Memecoins são ‘cavalo de Tróia’ das criptomoedas, diz Messari

As memecoins emergiram como o fenômeno de destaque em 2024 dentro da indústria de criptomoedas, conquistando valorização e visibilidade significativas. São ativos digitais sem inovação tecnológica, mas com nomes e imagens ligados a memes da internet.

Dentro deste ecossistema a Dogecoin (DOGE), foi a primeira memecoin a surgir no mercado e, até hoje, lidera o setor com o maior valor de mercado. No entanto, desde o boom das memecoins de 2020-21, ela não é mais “a queridinha” do mercado.

Embora criticadas por sua falta de uso prático, a Messari, empresa de análise de criptomoedas, sugere que essas moedas podem ter benefícios. Maartje Bus, vice-presidente de pesquisa da Messari, observou durante uma conferência recente que as memecoins têm atraído pessoas para o mundo das criptomoedas, monetizando a atenção por meio de memes.

“As criptomoedas são frequentemente criticadas por não terem casos de uso para o cidadão comum, e esse é um comentário justo. Mas, os memecoins têm tido sucesso, de forma consistente, em atrair pessoas para o mundo on-chain”, disse.

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Memecoins podem ser úteis

Desse modo, a Messari destaca que as memecoins estão “roubando” o status do Bitcoin e do Ethereum como porta de entrada para o mundo cripto e, desta forma, estão se tornando o primeiro contato de investidores com o ecossistema blockchain.

Apesar dos riscos, a Messari adota uma visão mais aberta em relação ao investimento em memecoins, comparando-o a ações especulativas de baixo custo. Maartje considera que as memecoins são como um “cavalo de Tróia”, abrindo as portas do ecossistema cripto para muitos novos investidores.

No entanto, essas declarações não estão isentas de controvérsia. Muitos investidores acreditam que memecoins são um caminho rápido para a riqueza, mas acabam perdendo dinheiro. Além disso, alguns argumentam que o Bitcoin, com sua resistência à censura e escassez, não precisa de memecoins para se promover.

Apesar das opiniões divergentes, como reportou o CriptoFácil, as memecoins continuam a atrair interesse e investimento, como prova o recente ‘boom’ destes tokens na Solana que ajudaram a impulsionar o renascimento da rede depois dos problemas com a FTX.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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