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A Mastercard, gigante do setor de pagamentos, lançou recentemente seu Programa de Parceiros CBDC, uma iniciativa que visa promover colaboração entre empresas da indústria de serviços de pagamento e tecnologia blockchain. O objetivo é impulsionar a inovação e eficiência no desenvolvimento de Moedas Digitais de Bancos Centrais (CBDCs).
Conforme informou a Mastercard, o programa conta com a participação de grandes empresas de empresas criptomoedas, incluindo a Ripple e a empresa de software Web3 Consensys.
O chefe de ativos digitais e blockchain da Mastercard, Raj Dhamodharan, expressou entusiasmo pela iniciativa, destacando que a parceria com os principais participantes do espaço CBDC permitirá explorar maneiras de tornar o valor mantido como CBDC tão acessível e conveniente quanto outras formas de dinheiro.
O conjunto inicial de parceiros também inclui nomes influentes como Fluency, que se concentra na interoperabilidade entre diferentes CBDCs; Consult Hyperion, que colabora com bancos centrais para definir requisitos de CBDC; Giesecke+Devrient, especialista em proteção de ativos físicos e digitais; e a plataforma de operações de ativos digitais Fireblocks.
A parceria busca abordar desafios cruciais na adoção de CBDCs, como a questão da privacidade. A confiança dos consumidores também é um ponto central, após recentes eventos que abalaram a confiança no ecossistema criptográfico.
Enquanto os CBDCs ainda não conquistaram ampla aceitação, a Mastercard acredita que a colaboração estratégica ajudará os bancos centrais a compreender como desenvolver CBDCs eficazes e valiosos para a economia. A iniciativa visa evitar interrupções indesejadas no sistema de pagamento estabelecido e promover investimentos do setor privado.
Ao destacar a importância de uma implementação cuidadosa e eficaz, é enfatizado que a busca por qualidade supera a corrida pelo pioneirismo, ecoando as palavras do presidente do Conselho do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, sobre a implementação de um dólar digital.
De acordo com a Mastercard, à medida que a tecnologia continua a amadurecer, ainda há muito para estudar e considerar e por isso foi lançada a parceria.
“Por um lado, os CBDCs ainda não obtiveram ampla aceitação. Embora o BIS espere que até 24 moedas digitais do banco central circulem até o final da década, mais de dois terços dos bancos centrais dizem que é improvável, no curto prazo, emitir uma moeda digital que as pessoas possam usar para compras diárias”, finalizou a empresa.
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