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Mastercard quer facilitar uso da moeda digital da China

Empresas de pagamento de todo o mundo estão buscando formas de interagir quando o assunto é moeda digital. E no caso da Mastercard isso não é diferente.

A companhia está negociando com bancos centrais de todo o mundo para viabilizar o uso internacional de suas respectivas moedas digitais, as chamadas CBDCs.

Um dos bancos com quem a Mastercard está conversando é o Banco Popular da China (PBoC). O plano é permitir que o yuan digital circule em todo o mundo e seja convertido em moedas estrangeiras.

Para isso, a Mastercard planeja implementar uma rede de compensação de cartão que atuaria como agente de conversão.

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Yuan digital em todo o mundo

Conforme reportou o portal South China Morning Post, o planejamento da Mastercard em expandir a aceitação das CBDCs faria uso da extensa rede de pagamentos da companhia.

Ao todo, são 2 milhões de caixas eletrônicos (ATMs) e 70 milhões de parceiros comerciais em todo o mundo.

De acordo com o co-presidente da Mastercard na Ásia-Pacífico, Ling Hai, a implementação do serviço já está em andamento nas Bahamas, que já emitiu sua moeda digital.

Na China, a Mastercard está aguardando a aprovação final das licenças para iniciar o negócio. Segundo Ling Hai, a companhia pode ajudar na interoperabilidade das moedas digitais:

“Embora os bancos centrais possam resolver seus problemas domésticos associados a moedas soberanas digitais, o papel que sempre podemos desempenhar é na interoperabilidade quando o pagamento ultrapassa as fronteiras de um país. Para nós, apoiar uma moeda digital do banco central é semelhante a adicionar outra moeda fiduciária à nossa rede.”

Por fim, Ling Hai destacou ainda que um modelo híbrido de moedas fiduciárias e digitais pode ser a chave para ampliar a aceitação de CBDCs pelos comerciantes

Não nos Estados Unidos

A implementação do yuan digital na China está em ritmo acelerado. Já foram mais de 2 bilhões de yuans (R$ 1,6 bilhão) transacionados nas cidades-piloto, como Suzhou, Xiongan e Shenzhen.

Atualmente, o yuan responde apenas por 2,4% dos negócios no mercado global. Entretanto, seu rápido desenvolvimento está levantando debates sobre um eventual abalo na hegemonia do dólar.

Recentemente, o presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, afirmou que o yuan digital não seria aceito no país.

Além disso, Powell afirmou que não irá apressar o projeto de dólar digital por conta dos rápidos avanços chineses.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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