Segurança

Mastercard lança solução para combater fraudes com criptomoedas

A empresa de soluções de pagamentos Mastercard segue avançando em sua incursão no mercado de criptomoedas. Agora, a companhia anunciou uma solução que visa combater fraudes com criptomoedas, conforme noticiou a CNBC.

Mais precisamente, o novo software vai ajudar as instituições bancárias a identificar transações de exchanges de criptomoedas propensas a fraudes. 

A ferramenta “Crypto Secure” foi desenvolvida pela startup de segurança em blockchain CipherTrace. Conforme noticiou o CriptoFácil, em setembro do ano passado, a Mastercard adquiriu a CipherTrace para ampliar os seus recursos na área de ativos digitais. A ideia da empresa era fornecer “transparência e suporte adicionais” para o ecossistema cripto.

Mastercard lança solução ‘Crypto Secure’

De acordo com a Mastercard, o novo sistema vai definir o risco de crime associado a exchanges de criptomoedas na rede de pagamento Mastercard a partir de algoritmos de inteligência artificial “sofisticados”. Além dos dados de blockchain, o sistema conta com um registro público de transações de ativos digitais e outras fontes de dados.

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Na Crypto Secure, os emissores de cartões, como os bancos, por exemplo, terão acesso a um painel com classificações em cores. Assim, cada cor vai representar o risco de atividade suspeita, com gravidade do risco variando de vermelho para “alto” a verde para “baixo”.

Segundo Ajay Bhalla, presidente de negócios cibernéticos e de inteligência da Mastercard, a ideia é oferecer o mesmo tipo de confiança das transações de comércio digital para os ativos digitais. Isso tanto para os consumidores quanto para os bancos e os comerciantes.

Bhalla explicou que a ação tem o intuito de garantir que os parceiros da Mastercard estejam em conformidade diante do “complexo cenário regulatório”.

“Todo o mercado de ativos digitais é agora um mercado bastante grande e substancial”, disse ele à CNBC em uma entrevista exclusiva.

A solução da Mastercard chega em um momento de declínio de preços dos ativos digitais. O preço do Bitcoin, por exemplo, registra uma queda de mais de 60% desde o início do ano de 2022, segundo dados do CoinGecko. No entanto, para Bhalla, a solução da empresa tem foco no longo prazo. Além disso, ele destacou que essa queda recente faz parte dos ciclos do mercado.

“[Nós queremos] fornecer soluções para as partes interessadas a longo prazo”, disse. “Esses são ciclos de mercado, eles vêm e vão. Eu acho que você precisa ter uma visão mais ampla de que este é um grande mercado agora e está evoluindo e provavelmente será muito, muito maior no futuro.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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