Segurança

Mark Zuckerberg é questionado sobre planos da Meta para combater golpes com criptomoedas

Um grupo de senadores dos Estados Unidos estão expressando preocupação com o crescente número de golpes e fraudes envolvendo criptomoedas nas redes sociais, sobretudo no Instagram, no Facebook e no WhatsApp.

Diante disso, os democratas estão exigindo que o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, forneça informações sobre a política da empresa para combater esses golpes.

O executivo terá até o dia 24 de outubro para prestar os devidos esclarecimentos sobre o assunto. Zuckerberg terá que informar quais medidas são tomadas pela Meta para ajudar as vítimas de fraudes. Além disso, ele vai ter que informar se a empresa age de forma proativa para detectar fraudes. Zuckerberg recebeu uma carta com a solicitação de seis senadores dos EUA.

Golpes com ativos digitais nas redes sociais

De acordo com uma reportagem do Washington Post, nos últimos meses, a Comissão Federal de Comércio dos EUA, a FTC, informou que as mídias sociais estão se tornando cada vez mais um alvo importante para fraudadores. A agência citou, em particular, os golpistas que buscam lucrar com o “hype” das criptomoedas.

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Na carta, os senadores citam um relatório de junho deste ano. De acordo com o levantamento, cerca de 50% das pessoas que perderam dinheiro com golpes de cripto desde 2021 disseram que eles se originaram nas redes sociais.

Além disso, a FTC observou que três das quatro principais redes sociais em questão pertencem à Meta. O Instagram, por exemplo, esteve envolvido em 32% dos golpes com criptomoedas. Enquanto isso, o Facebook foi citado 26% das vezes e o WhatsApp 9%.

Conforme a carta, golpes dessa origem custam às pessoas cerca de US$ 417 milhões. Ou seja, mais de R$ 2,1 bilhões na cotação atual em reais.

“Com base em relatórios recentes de golpes em outras plataformas e aplicativos de mídia social, nós estamos preocupados de que a Meta forneça um terreno fértil para fraudes de criptomoedas que causem danos significativos aos consumidores”, disseram os senadores em uma carta.

O que diz a Meta sobre o caso

Em resposta à reportagem, o porta-voz da Meta, Andy Stone, afirmou que os anúncios fraudulentos violam as políticas de anúncios da empresa. Ao mesmo tempo, esses golpes prejudicam os negócios da Meta, “afetando de forma negativa as experiências das pessoas”.

“As pessoas por trás dos anúncios fraudulentos usam vários métodos e canais para alcançar as vítimas na Internet. E nós investimos recursos substanciais para detectar e prevenir golpes em nossas plataformas”, completou.

Os senadores também pressionaram a Meta para saber se ela oferece “avisos ou material educacional sobre golpes de criptomoedas em qualquer idioma que não seja o inglês”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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