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Máquina de vendas cripto distribuirá cerveja para maiores de idade durante a Consensus

Segundo a agência de notícias norte-americana Coindesk, na última sexta-feira, 11 de maio, a Civic, startup de São Francisco, EUA, revelará a primeira “máquina de venda automática de cerveja com criptomoedas” do mundo na Consensus 2018, conferência que está acontecendo entre os dias 14 e 16 de maio em Nova York. Sem truques, a Civic apresenta o protótipo construído em parceria com a gigante de bebidas Anheuser-Busch, como uma maneira de demonstrar a utilidade dos esquemas de verificação de identidade baseados em blockchain.

Vinny Lingham, cofundador e gerente de marketing da empresa e popularmente conhecido por sua participação no programa de televisão “Shark Tank South Africa” em 2016, fez questão de salientar que:

“Nós definitivamente não estamos no negócio de venda de cerveja.”

Em suma, qualquer participante da conferência poderá acessar a máquina com seu aplicativo Civic, onde eles poderão verificar se a pessoa têm idade legal para fazer a compra.

Titus Capilnean, da Civic, disse à CoinDesk:

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“Temos pensado em maneiras práticas de levar a tecnologia das criptomoedas a um público mais mainstream.”

Capilean argumenta que o modelo também contorna questões com o uso de técnicas tradicionais de verificação de identidade em tais ambientes, incluindo a variedade de IDs que os consumidores podem usar, bem como o manuseio de dados transmitidos ou armazenados no processo de verificação.

Indo ainda mais longe, a demonstração ilustra como a tecnologia blockchain pode um dia permitir que os fabricantes de todos os tipos de produtos com restrição de idade passem para o mercado de máquinas de venda automática.

“Não se limita apenas à cerveja, pode ser para qualquer tipo de produto com restrição de idade. Desde entrada em cassinos à qualquer tipo de máquina de venda automática, também podemos ver isso acontecendo em shows, jogos, conferências”, disse ele.

Ainda hoje, esse futuro pode estar um pouco distante.

Enquanto o protótipo é dito estar presente nos três dias de evento em Nova York, é o primeiro e único em produção pela empresa, e não há planos neste momento da Civic ou da Anheuser-Busch em avançar com qualquer distribuição mais ampla.

A Civic disse que a máquina terá como objetivo liberar até 600 cervejas gratuitas diariamente na conferência.

Onde o token se encaixa

Ainda assim, existem considerações adicionais para a Civic, além do marketing.

Olhando para o futuro, a demonstração também fornece um vislumbre de como uma ampla gama de dispositivos poderá em breve ser conectado ao mercado de identidades da Civic, agora com lançamento programado para o terceiro trimestre.

Anunciado em junho do ano passado, a Civic vendeu 33 milhões de dólares em tokens CVC aos investidores, antes de uma oferta inicial de moeda (ICO, na sigla em inglês). Hoje, o valor da rede é de US$113 milhões, segundo dados da ferramenta CoinMarketCap.

Conforme descrito por Lingham no ano passado, a ideia era permitir que bancos e outras entidades que armazenam dados necessários para verificar os usuários, ofereçam sua capacidade de fornecer uma espécie de serviço de atendimento ao cliente.

Assim, os tokens, embora não sejam necessários para a demonstração (a cerveja distribuída na Consensus 2018 será gratuita) podem ser integrados em iterações posteriores. Essencialmente, as máquinas de venda automática que precisam verificar se um ID é válido precisarão comprar tokens Civic para executar a consulta e verificar os dados da blockchain.

“Neste caso, a máquina que solicita a identidade terá que pagar pela verificação”, explicou Capilnean, concluindo:

“Todos contribuem para a economia simbólica, os prestadores de serviços pagam pelos IDs, o validador recebe o ID e o consumidor recebe o produto.”

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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