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Malware capaz de limpar carteiras de criptomoedas de brasileiros é detectado na Play Store

Um aplicativo malicioso que prometia ajudar na segurança dos usuários, mas que atacava carteiras de criptomoedas de brasileiros foi detectado na Play Store do Google.

Além disso, o malware também era capaz de roubar dados bancários, senhas de e-mail e redes sociais, informações pessoais e códigos de duplo fator de identificação. No entanto, ele já foi removido da loja de aplicativos.

Quem identificou o aplicativo, foi a empresa de segurança ESET que divulgou uma nota sobre o caso em 22 de maio. Trata-se do app chamado DEFENSOR ID que foi removido da loja oficial de aplicativos para Android no dia 19 de maio. Isso depois que ESET alertou o Google.

Ataque via Serviço de Acessibilidade

Segundo Lukas Stefanko, pesquisador de malware da ESET que conduziu a análise no DEFENSOR ID, o aplicativo atacava através do Serviço de Acessibilidade. Este serviço é conhecido por ser o “calcanhar de Aquiles do sistema operacional Android”.

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De acordo com a ESET, o malware pertence à categoria dos trojans bancários. Uma vez instalado, ele precisa que sua vítima execute apenas uma ação para liberar totalmente seu poder.

“Depois que o usuário ativa os Serviços de Acessibilidade, o DEFENSOR ID pode pavimentar o caminho para o invasor limpar a conta bancária ou a carteira de criptomoedas da vítima e assumir o e-mail ou as contas de mídia social, entre outras ações maliciosas”, comentou Stefanko.

Sobre o DEFENSOR ID

O aplicativo oferecia aos usuários, pessoas físicas e jurídicas, um serviço de proteção, incluindo criptografia de ponta a ponta.

Segundo o porta Tech Tudo, o app foi lançado para Android em fevereiro e atualizado pela última vez em 6 de maio.

Como a suposta fabricante se chama “GAS Brazil”, supõe-se que o aplicativo era destinado a usuários brasileiros. Isso porque o nome faz uma referência a empresa antifraude GAS Tecnologia. A empresa é conhecida no Brasil por ser um software de segurança necessário para atividades online de bancos brasileiros.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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