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Maker Foundation nega participação em seus próprios leilões

Conforme noticiou o CriptoFácil, a MakerDAO, protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) subjacente à stablecoin Dai, realizou um leilão de tokens MKR (token de governança do MakerDAO) no dia 19 de março com o objetivo de recapitalizar seu protocolo. Isso porque o grande número de empréstimos associado à queda no mercado de criptomoedas resultou em um déficit de aproximadamente US$ 4,5 milhões em DAI.

Agora, dias depois do leilão, a Maker Foundation, entidade sem fins lucrativos que apóia o desenvolvimento do MakerDAO, está sendo acusada de participar do leilão, sendo a responsável pelos lances vencedores. Até o momento, apenas três endereços venceram os leilões realizados. 

A Maker Foundation, no entanto, negou que tenha participado do leilão e, em sua defesa, afirmou que apenas “ofereceu assistência técnica limitada a alguns licitantes para facilitar sua participação oportuna e eficaz nos leilões”. A fundação justificou que essa ação visa ajudar participantes que talvez não possuam as habilidades técnicas necessárias para participar desse tipo de leilão.

“Observe, no entanto, que esta assistência não oferece nenhuma vantagem informativa ou qualquer outra vantagem a esses licitantes, incluindo capital.” 

Entretanto, os endereços vencedores do leilão enviaram seu MKR de volta ao endereço da mesa comercial da Maker Foundation. A Fundação tentou explicar:

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“Se você filtrar todos os lances de leilão por endereços vencedores, não veremos sobreposição de lances/leilão entre três endereços.”

Apesar disso, de acordo com o analista de pesquisa, Matteo Leibowitz, a Maker não se envolveu nos chamados lances de lavagem, quando os participantes do leilão enviam lances continuamente para aumentar artificialmente o preço.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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