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Mais uma gigante quer investir R$ 2,6 bilhões em Bitcoin

A gestora Guggenheim Investments é uma gestora que possui cerca de US$ 230 bilhões em ativos sob gestão. Em reais, o valor equivale a R$ 1,2 trilhão. E parte desse dinheiro pode estar indo para o Bitcoin.

Na sexta-feira (27), a gestora entrou com um pedido na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês).

No documento, a Guggenheim disse que deseja  “buscar exposição de investimento a Bitcoin indiretamente”. A exposição seria feita pelo Macro Opportunities Fund, um dos fundos da gestora.

Mais uma gestora se envolve com Bitcoin

A gestora informou no documento:

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“O Macro Opportunities Fund pode buscar exposição de investimento a Bitcoin indiretamente. Ele poderá investir até 10% de seu valor líquido de ativos no Grayscale Bitcoin Trust (‘GBTC’), um veículo de investimento oferecido de forma privada que investe em Bitcoin.”

A “exposição indireta” ocorreria por meio do Bitcoin Trust (GBTC). O fundo é gerido pela Grayscale Investments e é voltado para investidores qualificados.

O Macro Opportunities Fund é um dos fundos mais conhecidos da empresa. Ele possui mais de US$ 5 bilhões em ativos sob gestão, cerca de R$ 26 bilhões na cotação atual.

Caso a SEC autorize, a gestora poderá alocar até US$ 500 milhões em Bitcoin. Isso significa uma alocação de R$ 2,6 bilhões.

A título de comparação, o valor é o dobro da primeira compra de Bitcoin feita pela MicroStrategy. Em agosto, a empresa comprou o equivalente a R$ 1,3 bilhão.

Exposição moderada, mas crescente

De acordo com o site da empresa, o objetivo do investimento é buscar diversificação e retorno em outras classes de ativos.

“A estratégia aloca oportunidades a outras classes de ativos para aumentar potencialmente o retorno e/ou mitigar o risco”, disse.

Esse tipo de exposição tem sido comum em 2020. Muitas empresas têm recorrido ao Bitcoin em busca de rendimentos maiores e até proteção. Afinal, as impressões de dinheiro pelo Fed tem gerado preocupações inflacionárias em todo o mundo.

E a Guggenheim não está sozinha nesta avaliação. Ela é a mais recente entre grandes gestoras e investidores que possuem a mesma opinião.

No início deste ano, Paul Tudor Jones escreveu uma nota descrevendo como o Bitcoin poderia servir como uma proteção contra a inflação.

Ele também admitiu ter investido parte de seu portfólio na criptomoeda. Em outubro, ele dobrou sua posição.

“Gosto mais do Bitcoin agora do que antes”, disse.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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