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Mais uma: ‘Empresa de criptomoedas’ da Região do Lagos do Rio fecha as portas

Pouco a pouco, as empresas que oferecem investimentos em criptomoedas com altos rendimentos na Região dos Lagos do Rio de Janeiro estão encerrando as atividades.

Após o caso da GAS Consultoria Bitcoin, pelo menos cinco empresas já anunciaram o fim das operações. A mais recente foi a ESA Consultoria & Investimentos, com sede em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos.

A empresa é comandada por um homem conhecido como “Chinês do Bitcoin”. A empresa oferecia rendimentos de 15% ao mês sobre supostas aplicações em criptomoedas.

Contudo, segundo as investigações, o esquema pode ser mais um esquema de pirâmide financeira, prática que se popularizou na região. Cabo Frio, em especial, passou a ser chamada de “Novo Egito”, divido ao grande número de pirâmides na cidade.

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Agora, a ESA se junta à Alphabets, Eagle Eyes Investimento, Black Warrior (BW) e Decolar Investimento, que operavam na região e encerram as atividades.

ESA Consultoria & Investimentos fecha as portas

A ESA comunicou o encerramento das atividades aos investidores na segunda-feira (11), deixando os clientes preocupados. Afinal, eles não têm certeza de que vão receber os aportes realizados.

De acordo com o CNPJ da empresa, a suposta consultora iniciou suas atividades em março deste ano. O registro é de atuação no ramo de de serviços mobiliários, instalação e manutenção elétrica.

Entretanto, na prática, a empresa ofertava investimentos em moedas digitais em um esquema similar ao de pirâmide, o que é proibido no Brasil.

Segundo o Jornal O DIA, um dos sócios da ESA é o chinês Su Goming, o “chinês do Bitcoin”. Além da ESA, ele teria outras quatro empresas na Região dos Lagos. Os outros sócios da suposta pirâmide são André Cardoso Gonçalves e Erlon Ramos Fernandes.

Na nota enviada aos investidores, eles disseram que já constava no contrato uma cláusula mencionando a possibilidade de o negócio ser encerrado devido a “variações sociais”.

Além disso, eles garantem que vão honrar com os pagamentos seguindo um cronograma elaborado pelo financeiro da empresa.

“Todos os clientes terão a devolução dos valores investidos, de modo que não haverá qualquer prejuízo suportado”, escreveram

A decisão, segundo a mensagem dos sócios, visa “respeitar os órgãos de fiscalização, os quais sinalizaram acerca da possível irregularidade no funcionamento de empresas que operam de maneira semelhante”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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