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Mais um: SEC rejeita ETF de Bitcoin proposto pela Fidelity

Parece notícia repetida, mas não é. Nesta quinta-feira (27), a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a SEC, rejeitou um pedido de um ETF de Bitcoin à vista. Dessa vez, o rejeitado foi o ETF proposto pela gigante de investimentos Fidelity.

Como sempre, no comunicado de desaprovação, a SEC destacou que mencionou preocupações com fraude, manipulação e proteção ao investidor. 

O que alegou a SEC

Conforme noticiado pelo CriptoFácil, o ETF em questão recebeu o nome de ETF Wise Origin Bitcoin Trust. A proposta foi apresentada pela primeira vez pela Cboe BZX Exchange Inc em março do ano passado.

Mas agora, pouco menos de um ano depois, a SEC desaprovou a listagem:

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“Esta ordem desaprova a mudança de regra proposta. A Comissão conclui que a BZX não cumpriu seu ônus sob a Lei de Câmbio e as Regras de Prática da Comissão para demonstrar que sua proposta é consistente com os requisitos da Seção 6(b)(5) da Lei de Câmbio, e, em particular, a exigência de que as regras de uma bolsa de valores nacional sejam ‘projetadas para evitar atos e práticas fraudulentas e manipuladoras’ e ‘para proteger os investidores e o interesse público’”, disse a SEC.

Esta é a mais recente de uma série de rejeições do regulador para aprovar um ETF de Bitcoin à vista. 

Na semana passada, a SEC rejeitou a proposta de ETF de Bitcoin da SkyBridge pelos mesmos motivos. Antes disso, no final de dezembro, o regulador não aprovou os ETFs de Bitcoin propostos por Valkyrie e Kryptoin

Futuros sim, à vista não

Embora não tenha aprovado até hoje um ETF de Bitcoin à vista, a SEC começou a liberar alguns fundos negociados em bolsa que investem no preço futuro do Bitcoin.

O primeiro deles foi o da ProShares, aprovado em outubro de 2021. Apenas no primeiro dia de negociações o fundo movimentou quase US$ 1 bilhão.

Em seguida, o regulador aprovou mais dois ETFs de futuros de BTC, o da VanEck e o da Valkyrie Investment.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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