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A gestora de ativos Fidelity deu um passo significativo na implementação do seu ETF de Bitcoin spot. O fundo negociado em bolsa, denominado “Fidelity Wise Origin Bitcoin” e identificado pelo ticker FBTC, foi oficialmente incluído na lista DTCC (Depository Trust & Clearing Corporation).
A DTCC desempenha um papel crucial na compensação, liquidação e serviços de valores mobiliários nos mercados financeiros dos Estados Unidos. Embora essa adição não represente aprovação regulatória, é uma etapa essencial para o lançamento do instrumento no mercado, indicando o reconhecimento oficial do ETF Fidelity.
Com essa inclusão, a Fidelity se une a outras empresas renomadas, como BlackRock e Ark Invest, que também têm seus ETFs registrados na DTCC.
Eric Balchunas, analista da Bloomberg Intelligence, comentou sobre a escolha do ticker do ETF Fidelity, chamando-o de “chato” e direcionado a um público mais tradicional. Balchunas destacou que essa estratégia parece visar consultores financeiros e investidores mais experientes, em vez de se voltar diretamente para o varejo.
Balchunas também apontou que o próximo ponto de interesse será a divulgação das taxas, previstas para serem reveladas próximo ao lançamento dos ETFs.
Atualmente, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) tem em mãos 13 aplicações de ETFs spot de Bitcoin. Especialistas especulam que as decisões sobre esses ETFs podem ser conhecidas entre 8 e 10 de janeiro de 2024.
Desde meados dos anos 2010, empresas têm buscado aprovações para lançar ETFs spot de Bitcoin, visando oferecerem aos investidores uma maneira mais acessível e regulamentada de expor-se à criptomoeda. No entanto, a SEC tem sido cautelosa ao considerar esses pedidos, citando preocupações sobre manipulação de mercado, custódia adequada e proteção aos investidores.
A primeira onda de pedidos de ETFs de Bitcoin nos EUA surgiu em meados de 2013, mas foram amplamente rejeitados pela SEC, destacando preocupações de mercado e custódia. Desde então, empresas como a Winklevoss Bitcoin Trust, VanEck, e Bitwise Asset Management apresentaram propostas detalhadas, enfrentando um escrutínio rigoroso da SEC.
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