Mercado

Mais de US$ 854 milhões em criptomoedas foram liquidados nas últimas 24 horas

O mercado de criptomoedas viveu seu “segundo momento Luna” do ano depois que a FTX assumiu publicamente não ter liquidez. Assim, a exchange que é uma das maiores do mundo, após dias se defendendo das acusações, declarou que precisa de ajuda.

As primeiras acusações foram publicadas pelo fundador da Binance, CZ, dizendo que ia vender seus tokens FTT por falta de liquidez da empresa. Assim, em resposta, a FTX chegou a dizer que compraria todos os tokens de CZ por US$ 22 por token.

No entanto, pouco depois da ‘trucada’ a FTX assumiu que precisa de ajuda para manter sua liquidez e que negociava a venda da empresa para a Binance. O fato foi confirmado por CZ, que disse querer comprar 100% da FTX.

A ‘treta’ bilionária foi toda ‘narrada’ no twiter pelo dono da FTX, Sam Bankman-Fried e pelo dono da Binance, CZ. Dessa forma, com tudo ‘escancarado’ nas redes sociais, o movimento alimentou um “dejavu” do que ocorreu com a Terra/Luna, hoje Terra Classic (LUNC).

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Mercado sem credibilidade

Desse modo, temerosos de uma novo colapso no mercado,  os investidores venderam mais de US$ 854 milhões em criptomoedas. Assim, de acordo com dados da Coinglass, quase US$ 1 bilhão foi ‘evaporado’ do mercado.

O movimento negativo levou o Bitcoin para US$ 18 mil, com uma queda de mais de 10%. Desse modo, liderando a baixa, está o token FTT da FTX com mais de 75% de baixa. A Solana (SOL) também ligada ao ecosssitema da FTX caiu 24%.

“A parte mais interessante é a fonte da maioria das liquidações. Tradicionalmente, cada queda no mercado e aumento nas liquidações é causado pelo desempenho do preço do maior ativo do mercado, o Bitcoin. No entanto, hoje, este não é o caso. Desse modo, de acordo com a Liquidation Data, os maiores fornecedores da queda no mercado hoje são FTT e ETH”, afirmou o analista AffectionateMind26

Ainda segundo ele, isso mostra que o mercado está muito fragilizado e dominado por empresas que não são confiáveis. Dessa forma, isso pode afastar não apenas os investidores de varejo, mas, principalmente, os institucionais e reforça os argumentos da SEC contra um ETF Spot de Bitcoin.

“Fiquem ligados pessoal. O fundo pode ainda não ter chegado!”, concluiu.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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