Economia

Mais de 400 milhões de pessoas no mundo investem em criptomoedas, revela relatório

O relatório recém-publicado da Henley & Partners revelou que, até junho deste ano, 210 milhões de pessoas em todo o mundo investiram em Bitcoin. Além disso, 425 milhões de pessoas possuíam algum tipo de criptomoeda até a referida data.

Em seu Relatório de Riqueza Cripto de 2023 (Crypto Wealth Report), publicado na terça-feira (05), a empresa também mostrou que, deste total de investidores em BTC, apenas seis são bilionários. Ou seja, apenas 0,000003% daqueles que possuem Bitcoin possuem ativos no valor de mais de US$ 1 bilhão.

Além disso, no espaço cripto mais amplo, 0,000005% dos ativos dos investidores em criptomoedas estão avaliados em mais de US$ 1 bilhão.

Conforme destacou o relatório, os investidores são muito mais propensos a ganhar o status de milionários do que de bilionários por meio de suas participações em criptomoedas. Prova disso é que 88.200 – ou 0,02% – dos investidores em criptomoedas do mundo possuem criptomoedas no valor de pelo menos US$ 1 milhão.

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O Bitcoin criou uma proporção semelhante de milionários. Afinal, 40.500 daqueles que investiram na criptomoeda mais negociada do mercado viram seus ativos atingirem um valor de pelo menos US$ 1 milhão.

Além disso, a indústria cripto também criou vários centimilionários – pessoas com criptomoedas avaliadas em  US$ 100 milhões ou mais. Um total de 78 indivíduos obtiveram essa riqueza com Bitcoin e 182 com qualquer criptomoeda.

O relatório não deixa claro, no entanto, quanto os indivíduos investiram inicialmente nas criptomoedas. Também não mencionam quanto as criptomoedas valorizaram ou desvalorizaram desde as compras.

Adoção de criptomoedas no mundo

Em termos de adoção global, o relatório descobriu que os cinco países do mundo que mais investem em criptomoedas são: Emirados Árabes Unidos, Cingapura, Estados Unidos, Reino Unido e Canadá.

A Henley & Partners criou o Crypto Wealth Report em parceria com a New World Wealth. Para o levantamento, a empresa usou informações públicas das principais plataformas de criptomoedas, como a Binance, por exemplo. Também utilizou dados do rastreador Etherscan, bem como seus próprios bancos de dados internos.

Para a análise dos países, os pesquisadores usaram indicadores como a porcentagem de usuários de ativos digitais em relação à população total, o interesse de pesquisa no Google e o número de instituições em cada local que ofereciam cursos sobre blockchain e cripto.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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