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Mais de 6% das fintechs brasileiras abertas em 2019 focam em criptomoedas

Em 2019, o Brasil teve um aumento de 34% no número de fintechs, segundo o Fintech Mining Report 2019.

De 553 fintechs, o país saltou para 742. Do total de novas fintechs, 6,6% são focadas em criptomoedas, segundo informações do Mobile Time.

O setor de fintechs mais amplo é o de meios de pagamento, com 16,4% das fintechs.

Grande aumento de fintechs

Segundo o Mobile Time, citando o relatório, o crescimento se dá em razão de “lacunas em nichos do mercado”.

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Além disso, o fato das soluções serem digitais contribui para a escalabilidade dos modelos de negócio. Ao todo, 49 empresas de criptomoedas estão presentes no ecossistema brasileiro de fintechs.

O ramo de meios de pagamento domina, com 122 empresas. Vale também ressaltar que o setor de fintechs gerou 40 mil empregos em 2019.

A região que mais abrigou fintechs foi o sudeste, com uma concentração de 70,3% delas. Após, sul, nordeste, centro-oeste e norte seguem como as regiões com mais fintechs.

É interessante ver que quase 50 fintechs estão envolvidas com criptomoedas. Tal dado mostra que o setor tem aumentado.

Ademais, o período para o aumento expressivo de fintechs é oportuno, tendo em vista a proximidade com o sandbox regulatório.

O sandbox regulatório

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), juntamente com entidades federais, publicou as regras do sandbox regulatório.

Na publicação, a informação que predomina é a preferência por empresas que tenham tecnologias inovadoras. Desta forma, o sandbox é um terreno vasto para que empresas explorem seus modelos de negócios.

Ao levantar boa parte das exigências regulatórias para verificar inovações na prática, o sandbox fomenta o crescimento das mais de 700 fintechs do país.

Dentre estas empresas, justamente aquelas envolvidas com criptomoedas e blockchain se destacam.

Ter os traços de inovador e disruptivo valorizados em um modelo de negócio, em vez do contrário, é um ponto muito positivo do sandbox.

Especialmente se existem diversas fintechs para explorar esse cenário, repleto de novas possibilidades.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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