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Mais de 20% de reclamações a exchange brasileira são sobre phishing

Mercado Bitcoin é uma das maiores exchanges do Brasil em volume de Bitcoins transacionados.

Em 21 de maio, a exchange realizou uma apresentação, na qual explicou sobre seu processo de compliance e segurança. Dentre os detalhes dados, o Mercado Bitcoin revelou que mais de 20% das reclamações recebidas são sobre phishing.

As reclamações analisadas se dão entre abril de 2019 e abril de 2020. Os dados mostram que, apesar de já batidos, os ataques de phishing continuam fazendo vítimas.

Phishing domina ameaças

Bernardo Srur, chefe de compliance da exchange, apresentou sobre o processo de segurança da exchange.

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Dentre os diversos procedimentos e dados apresentados, as denúncias feitas ao Mercado Bitcoin chamam atenção. O topo da lista é ocupado por solicitações de atendimento, com 33,6%.

Enquanto isso, denúncias por phishing atingiram 21,8%. A exchange é utilizada como objeto de ataques de phishing com certa frequência.

Tendo em vista o grande volume de Bitcoins transacionados, os hackers enxergam nos clientes da plataforma um alvo convidativo. E-mails, mensagens por SMS e falsificações da exchange são veiculadas.

Os usuários, sem desconfiar, preenchem seus dados – dando-os de bandeja aos hackers. O alto número de reclamações por phishing sugere que usuários tenham cuidado sobre onde inserem seus dados.

Atuação junto ao COAF

Apenas em 2019, foram movimentados mais de R$ 4 bilhões na exchange. Tal volume revela a necessidade de um robusto sistema de compliance e segurança.

Srur explica, por meio de imagem, como funcionam os cuidados tomados pelo Mercado Bitcoin. É possível ver detalhadamente como ele funciona na imagem abaixo:

Ele acrescenta que, além dos cuidados recomendados, o Mercado Bitcoin ainda rastreia transações envolvendo carteiras consideradas “de risco”. Em outras palavras, endereços marcados como fontes para lavagem de dinheiro ou causas terroristas são monitorados.

Note-se que, após identificar uma operação atípica, um comitê avaliador decide se a informação deve ou não ser externalizada. Em caso positivo, autoridades como a polícia e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) são informados.

Sobre o COAF, Srur ressalta que o Mercado Bitcoin atua de perto com o Conselho, a fim de prevenir a lavagem de dinheiro.

Entre janeiro de 2018 e o mês de maio de 2020, foram comunicadas 256 transações “estranhas” ao COAF.

Por fim, Srur revelou uma complexa camada de segurança e compliance, visível na imagem abaixo:

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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