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Maior exchange do mundo foca em expandir suas operações para a África

A África, que outrora era vista como pobre e primitiva, hoje atrai a atenção de diversas empresas. Trata-se de um continente com um mercado de mais de 1,2 bilhão de consumidores, com economias em desenvolvimento em rápido crescimento e centenas de milhões de pessoas sem acesso a serviços básicos, como bancos. Com tal cenário, o continente oferece muitas oportunidades para novos empreendimentos, especialmente na área de criptoativos.

Uma das empresas que está em busca de explorar esse mercado é ninguém menos que a maior exchange de criptomoedas do mundo, a Binance.

De acordo com o portal de notícias Bitcoin.com, Benjamin Rameau, diretor da Binance Labs, publicou na última sexta-feira, 31 de agosto, um comunicado sobre o compromisso da empresa de investir na África e pediu aos apoiadores que ajudem a conectá-los a projetos africanos que possuam excelentes fundadores. Ele proclamou:

“Não temos sedes, nem escritórios, nem fronteiras geográficas. Somos tão africanos quanto asiáticos ou europeus. A revolução da blockchain será global e a Binance Labs considerará investimentos em todos os países que ainda não alcançamos. Na África, nos sentimos muito em casa e queremos implantar nosso capital lá.”

A empresa está se voltando para a África não por caridade ou pela necessidade de diversificar seu portfólio globalmente, mas sim com um objetivo puramente lucrativo. Ele vê o investimento no continente como um excelente movimento, como explicou Rameau: “A partir de 2018, a visão de consenso sustenta que o século 21 pertence à Ásia. No entanto, acreditamos que agora será a vez da África surpreender. Investir hoje na África pode ser o melhor negócio do século.”

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Um futuro africano

Uma multiplicidade de fatores apóia a previsão de que o continente pode ser a maior oportunidade de investimento dos últimos tempos. Por exemplo, numa época em que muitas economias desenvolvidas estão sofrendo com o envelhecimento da população e com o encolhimento de mão-de-obra, a África desfruta de uma grande e crescente população jovem. Além disso, há vários motivos pelos quais os projetos de criptomoedas e blockchain são especialmente adequados para participar desses desenvolvimentos.

A principal delas envolve a concorrência e oferta de serviços bancários. Ao passo que uma indústria bancária protegida nos países ricos pode tentar bloquear novas tecnologias que possam colocar em risco seus lucros (como é o caso dos ativos digitais), muitas partes da África não têm esse impedimento e podem, assim, saltar diretamente para a era da infraestrutura financeira baseada nessa tecnologia.

Não é por acaso que diversos projetos em blockchain começam a voltar seus olhos para diversos países do continente.

Muitos países da África também têm salários muito competitivos e uma mão-de-obra subutilizada que é muito atraente para projetos de crowdsourcing sensíveis a despesas, devido ao baixo custo da mão-de-obra no continente. Como Rameau observou: “Se filtrar por golpes no Twitter e registrar contas falsas paga US$ 3,00/hora, os contribuintes de mercados desenvolvidos enfrentarão altos custos de oportunidade e serão expulsos do mercado, mas essa taxa pode ser uma boa recompensa para quem trabalha em um lugar como a Somália, por exemplo.”

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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