Economia

Maior banco da Alemanha fará custódia de criptomoedas para clientes institucionais

O Deutsche Bank AG, o maior banco da Alemanha em ativos totais e número de funcionários, vai passar a oferecer serviço de custódia de criptomoedas e ativos tokenizados para clientes institucionais. O banco com sede em Frankfurt firmou uma parceria com a empresa suíça de criptoativos Taurus para este fim.

A parceria significa que o Deutsche Bank poderá, pela primeira vez, manter um número limitado de criptomoedas para seus clientes. O banco também manterá versões tokenizadas de ativos financeiros tradicionais, conforme disse um porta-voz do banco à Reuters.

Contudo, o porta-voz do banco destacou que a negociação de criptomoedas não está nos “planos imediatos” do banco. O Deutsche Bank disse que solicitou uma licença de custódia de criptomoedas do órgão fiscalizador financeiro do país, BaFin, em junho.

Deutsche Bank fará custódia de criptomoedas

Com essa iniciativa, o Deutsche Bank se justa a uma já extensa lista de gigantes bancários que fazem custódia de criptomoedas. A lista inclui, por exemplo, o Standard Chartered, o BNY Mellon e o Societe Generale.

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“Como se espera que o espaço das criptomoedas abranja trilhões de dólares em ativos, será certamente visto como uma das prioridades tanto para investidores como para empresas”, disse Paul Maley, chefe global de serviços de valores mobiliários do Deutsche Bank.

Maley acrescentou que o foco do banco alemão não está apenas nas criptomoedas, mas no suporte aos clientes do banco e no setor de criptomoedas.

O mercado cripto vale hoje cerca de US$ 1,1 trilhão, abaixo dos US$ 3 trilhões de novembro de 2021, de acordo com dados do CoinGecko.

Por fim, o executivo afirmou que o Deutsche Bank está agindo “com cautela e em linha com o espírito e a letra dos regulamentos que regem esta classe de ativos”.

“Nosso design de produto e a natureza da custódia para os clientes garantirão que não haja risco de contaminação das demais atividades do banco”, disse ele.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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