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Louro José se “enrolou com dinheiro” ao investir em pirâmide de Bitcoin

“Enrolado com dinheiro”. Esta foi a definição usada por um amigo de longa data de Tom Veiga, o intérprete do Louro José, ao se referir a ele. E esse “rolo” pode ter a ver com Bitcoin.

Veiga foi encontrado morto em seu apartamento no Rio de Janeiro em novembro do ano passado. Agora, a disputa judicial em torno da herança do artista levantou a possibilidade de Veiga ter feito um alto “investimento em Bitcoin”.

No entanto, é possível que esse suposto investimento tenha sido feito em um esquema de pirâmide financeira que promete altos rendimentos a partir de aplicações em criptomoedas.

Isso porque, conforme revelou o amigo, Veiga disse que recebia rendimentos fixos com a criptomoeda. Como se sabe, o Bitcoin é um ativo digital volátil que não permite garantir ganhos fixos no mês.

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De maneira geral, as empresas que oferecem essa possibilidade de lucro mensal acabam se revelando pirâmides financeiras.

Entenda o caso

Uma reportagem do jornal Extra revelou que os herdeiros de Tom Veiga, que disputam os bens deixados por ele, correm o risco de perder um imóvel por falta de pagamento.

Há mais de seis meses, a casa comprada por ele nos Estados Unidos está com parcelas atrasadas e pode ser desapropriada.

A questão levantou um debate sobre a situação financeira de Veiga, que enfrentava problemas nos meses que antecederam sua morte.

O amigo de Tom Veiga, que preferiu não se identificar, revelou que ele sempre fora mão aberta, porém precavido. No entanto, nos últimos meses de vida, ele teria se desorganizado financeiramente.

“Ninguém sabe direito o que aconteceu para que, de alguns meses até sua morte, ele estivesse enrolado com dinheiro”, disse o amigo que acompanhou alguns dos problemas financeiros de Tom nos últimos meses.

Problemas podem ter sido por pirâmide de Bitcoin

Uma das possibilidades apontadas pelo amigo teria sido o suposto investimento em Bitcoin. Segundo a fonte, Veiga pegou “uma grana altíssima” para investir na criptomoeda:

“Era um bom dinheiro, coisa de seis dígitos. Mas não sabemos o que deu isso.”

Ao amigo, Veiga teria dito que “fazia R$ 20 mil” por mês com a aplicação. Porém, como mencionado, não é possível ter garantias de rendimentos fixo com Bitcoin. Afinal, o criptoativo é extremamente volátil.

Portanto, é possível que ele tenha feito o investimento em um esquema de pirâmide que promete rendimentos fixos e até paga seus investidores no início, antes do esquema ruir.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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