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Nesta quarta-feira (2), foi realizado com sucesso o terceiro halving na rede Litecoin, uma das 15 maiores criptomoedas do mercado e um dos ativos digitais mais antigos do mercado, que nasceu poucos anos após o Bitcoin com o intuito de ser a “prata” do mercado de criptomoedas.
A Litecoin, que é um fork do Bitcoin, também usa o mecanismo de consenso baseado em Proof-of-Work (PoW) e, assim como o Bitcoin, a cada quatro anos, a oferta de Litecoin emitida como recompensa pela mineração diminui pela metade. Isso significa que menos moedas digitais são criadas.
A ideia do halving é reduzir a taxa de inflação na rede, menos moedas significam maior valor por moeda. Em teoria, isso deve impulsionar o preço, se tudo o mais na rede permanecer constante. Porém, a lógica parece não ter funcionado perfeitamente. Afinal, o preço da criptomoeda caiu mais de 7% logo após a ativação do evento.
“Como o ouro, a premissa é que ao longo do tempo, a emissão de Litecoin diminuirá e assim, a criptomoedas se tornará mais escassa”, explica um site dedicado ao evento.
Dados da CoinWarz demonstram que os mineradores LTC enfrentaram uma perda considerável de receita após a conclusão do halving. Segundo o portal, os mineradores de Litecoin recebiam cerca de US$ 656.919 diariamente em recompensas; este valor foi reduzido para US$ 331.946.
Os dados mostram também que a taxa de inflação anual da Litecoin caiu de 3,64% para o valor atual de 1,80%. No próximo halving, espera-se que caia ainda mais para 0,84%.
A atual taxa de inflação anual do Litecoin é ligeiramente superior à taxa de 1,70% do Bitcoin. No entanto, a taxa de inflação do Bitcoin mudará em 268 dias durante o próximo halving.
O Litecoin foi lançado em 2011 pelo ex-funcionário do Google, Charlie Lee. Seu objetivo era criar uma versão mais rápida e barata da maior criptomoeda, por isso ele realizou um fork do Bitcoin. Isso significa que ele criou uma nova criptomoeda ao copiar e alterar ligeiramente o código do BTC.
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