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Líder de pirâmide de criptomoedas tem R$ 5 milhões apreendidos pela polícia

A Polícia Civil deflagrou uma operação nesta quinta-feira, dia 23 de julho, para desarticular um esquema de pirâmide financeira em Santa Catarina (SC).

Assim, na operação, a PC conseguiu apreender mais de R$ 5 milhões em bens. O montante pertencia ao suposto líder de um esquema de pirâmide financeira. De acordo com as investigações, ele usava criptomoedas para lavar o dinheiro ilícito.

Conforme detalhou a Polícia Civil em nota, esta é foi a segunda fase da operação que investiga crimes contra a economia popular e lavagem de dinheiro em Vieira (SC).

A operação foi realizada pela Delegacia da Comarca de Videira, no Oeste de SC.

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Investigado vai usar tornozeleira eletrônica

Além do valor sequestrado, a Polícia também determinou que o investigado passasse a usar uma tornozeleira eletrônica para ser monitorado.

Isso porque, segundo a PC, o suposto líder da pirâmide é um dos maiores responsáveis por propagar o esquema no Brasil:

“Esta operação foi resultado de meses de investigação de um dos maiores responsáveis pela difusão de pirâmides financeiras no Brasil”, detalhou a polícia.

De acordo com os delegados responsáveis pelo caso, Felipe Orsi e Eduardo Defaveri, as diligências tiveram início em 2019.

Na nota, a polícia ainda detalha que os crimes praticados pelo investigado lesaram financeiramente milhares de vítimas, além da ordem econômico-financeira como um todo.

Criptomoedas para lavar dinheiro

Segundo as investigações, o suposto autor do esquema usava diversos meios para lavar e ocultar os ganhos ilícitos. Desta forma, o investigado comprava criptomoedas, imóveis, veículos e outros ativos financeiros.

Portanto, na operação, a polícia conseguiu apreender carros, imóveis, dinheiro e artigos de luxo em posso do investigado, que totalizam o valor mencionado.

Na nota publicada, a PC não divulgou o nome do esquema de pirâmide nem do seu líder. Provavelmente para não interferir nas investigações que vão continuar:

“As investigações devem prosseguir, pois a Polícia Civil busca identificar todos que atuam nesta rede de pirâmide financeira.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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