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Líder de grupo que falsificava notas de euro e vendia por Bitcoin na deep web é julgado em Portugal

O líder de um esquema que falsificava notas de euro em Portugal e vendia por Bitcoin em toda a Europa via deep web será julgado pelo Tribunal de Coimbra na próxima segunda-feira (1º).

De acordo com o portal de notícias local, Porto Canal, que relatou o caso nesta terça-feira, dia 26 de maio, o líder do grupo foi identificado após uma investigação que apreendeu mais de 20 mil notas de euro em toda a Europa.

Réu já cumpre prisão preventiva

O réu, de 34 anos, que já cumpre prisão preventiva é acusado de encabeçar um grupo de quatro pessoas que falsificava e enviava as notas. Segundo o Ministério Público, ao todo foram apreendidas 24.775 notas de 50 euros e 10 euros entre o início de 2017 e agosto de 2019. 

Os outros membros da quadrilha estão sendo julgados em processo separado que teve início em 18 de maio no mesmo Tribunal. A leitura da sentença está marcada para o dia 15 de junho. 

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Tanto o líder do grupo quanto os demais réus são acusados de crime de falsificação de moeda e de passagem de moeda falsa.

Entenda o caso

Segundo a acusação, o grupo falsificava as notas e as vendia na deep web para diversos destinos na Europa. Entre eles, Montenegro, Irlanda, Alemanha, Inglaterra, França, Áustria, Luxemburgo, Bélgica e República Checa. As encomendas eram pagas em Bitcoin.

Ainda de acordo com as informações da acusação, o grupo teria se formado em 2016. Integravam a quadrilha o réu, a companheira que teve entre 2016 e 2018 e os pais da mulher. Em 2019, um novo membro teria entrado no esquema de falsificação. 

O Ministério Público (MP) ainda divulgou que o líder era o responsável por promover o negócio ilícito na internet. Assim, ele orientava o restante da quadrilha para produzirem a quantidade de notas necessária para a comercialização. Segundo o órgão, cada nota de 50 euros era vendida por 10 euros. 

No início, a falsificação era feita na casa da companheira e de seus pais. No entanto, em 2018 o líder mudou-se para a Colômbia, mas seguiu liderando a atividade do grupo.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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