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Libra vira Diem: moeda do Facebook muda de nome buscando aprovação

O Facebook trocou o nome de sua moeda digital, a Libra, para Diem. Trata-se de um esforço para obter a sonhada aprovação regulatória.

Nesse sentido, a mudança busca enfatizar a independência do projeto, conforme noticiou a Reuters nesta terça-feira (1º).

Vale ressaltar que os planos do Facebook de lançar a Libra passaram a enfrentar forte oposição de reguladores e bancos centrais.

Isso porque as entidades expressaram preocupação sobre o impacto da moeda digital na estabilidade financeira. Além disso, destacaram que a Libra poderia afetar a política monetária e ameaçar a privacidade.

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Diem: estrutura mais simples e renovada

Stuart Levey, CEO da Associação Diem sediada em Genebra, declarou que a troca do nome da criptomoeda é parte de um movimento para destacar uma estrutura mais simples e renovada.

“O nome original foi vinculado a uma iteração inicial do projeto que teve uma recepção difícil dos reguladores. Mudamos dramaticamente essa proposição”, disse o CEO da associação por trás da Diem.

De acordo com Levey, a Diem (“dia”, em latim) pretende lançar inicialmente uma única moeda digital lastreada em dólares. 

O executivo não comentou, no entanto, a previsão de lançamento da criptomoeda. Levey se limitou a informar que só seguirá em frente após a aprovação dos reguladores suíços.

Facebook é membro da Associação Diem

Ainda segundo a Reuters, o Facebook segue como um dos 27 membros da Associação Diem:

“Eles são um membro extremamente importante da associação”, disse Levey. “Não estamos tentando cortar todos os laços, de forma alguma. [A mudança de nome] significa que a associação está operando de forma autônoma e independente”, acrescentou.

Dessa forma, para tranquilizar os reguladores, a moeda digital Diem pretende incluir controles de sanções e crimes financeiros.

Ao mesmo tempo, o projeto planeja desenvolver políticas de combate à lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo e cumprimento de sanções.

Além disso, os planos anteriores que permitiriam que qualquer pessoa participasse da rede foram abandonados.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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