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Libra anuncia suporte para moedas digitais de bancos centrais em novo white paper

A Associação Libra divulgou uma série de novas mudanças em seu projeto de stablecoin em um novo white paper. Dentre as principais mudanças, destacam-se o suporte a várias versões de moedas digitais, principalmente as apoiadas por moedas fiduciárias, e também um possível suporte às CBDCs (moedas digitais de banco central). 

David Marcus, do Facebook, confirmou no Twitter nesta quinta-feira, dia 16 de abril, as novas mudanças que visam atender à pressão regulatória que o projeto enfrenta desde sua criação: “Animado com o progresso da @Libra_nos últimos 9 meses. Continuo pensando em todas as pessoas e pequenas empresas que poderiam se beneficiar da Rede Libra se já estivesse operacional – especialmente agora durante esses tempos de dificuldades sem precedentes”, twittou Marcus.

Sobre a expansão da rede Libra para inclusão de stablecoins, comentada por Marcus no Twitter, o white paper descreve:

“Estamos, portanto, aumentando a rede Libra, incluindo stablecoins de moeda única além do LBR, começando inicialmente com algumas das moedas na cesta de LBR proposta (por exemplo, LibraUSD ou ≋USD, LibraEUR ou ≋EUR, LibraGBP ou ≋GBP, LibraSGD ou ≋SGD).”

Integração das CBDCs à rede

A reformulação do projeto é um aceno claro às CBDCs. Segundo o documento, a expectativa da Associação é que, à medida que os bancos centrais desenvolvam suas moedas digitais, esses ativos sejam integrados à rede Libra.

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“Essa abordagem tem o benefício adicional de permitir que a rede ofereça suporte a uma ampla gama de casos de uso doméstico e de fornecer um caminho claro para integrar perfeitamente as moedas digitais do banco central (CBDCs) assim que estiverem disponíveis.”

Conformidade com leis e regulamentos

No white paper, a Libra também explica que seu objetivo é desenvolver um sistema projetado para garantir a conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis. Segundo o documento, a Associação incorporou o feedback dos órgãos reguladores e continua a desenvolver uma estrutura abrangente para conformidade financeira e gerenciamento de riscos em toda a rede. 

Além disso, está desenvolvendo “padrões fortes para combate à lavagem de dinheiro (LBC), combate ao financiamento do terrorismo (CFT), cumprimento de sanções e a prevenção de atividades ilícitas.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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