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Libra afirma ter mais de 180 substitutos para os 7 desertores de seu projeto

A Associação Libra anunciou que 1.500 organizações manifestaram interesse em participar do projeto e que dessas, 180 delas atendem aos requisitos de elegibilidade para se tornarem membros do projeto da stablecoin, o que poderia substituir as sete empresas que abandonaram a Associação este mês, incluindo o Bookings Holdings, a Mastercard, a Visa e outros.

Essa nova leva de potenciais investidores poderia ajudar a Associação Libra a atingir sua meta de 100 membros antes de um lançamento programado para 2020, que pode ser adiado por uma intensa reação dos reguladores.

O anúncio saiu da primeira reunião oficial da Associação Libra realizada nesta segunda-feira, 14 de outubro, em Genebra, na Suíça. Na reunião, o grupo nomeou seu conselho de administração, que será composto por:

  • David Marcus, chefe da equipe de criptomoedas Calibra do Facebook
  • Katie Haun da Andreessen Horowitz
  • Wences Casares da Xapo
  • Matthew Davie da Kiva Microfunds
  • Patrick Ellis da PayU

Além disso, ainda foi escolhido o COO da Libra, Bertrand Perez, ex-diretor sênior de engenharia de pagamentos do PayPal. Em uma entrevista recente, ele afirmou que:

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“Não temos vocação para bancar os piratas se, por exemplo, o Banco Central Europeu ainda nos recusa o direito de operar na Europa, não vamos fazê-lo, não pretendemos jogar como piratas, respeitamos a legislação.”

O chefe de comunicação e política da Libra Dante Disparte, ex-Risk Cooperative, e o chefe de desenvolvimento de negócios Kurt Hemecker, ex-Zong, também tiveram seus papeis confirmados.

Os demais membros da Associação Libra assinaram a carta Libra. Nesta carta, eles concordam que os membros podem sair por qualquer motivo. A nova Associação Libra agora é formada pelos seguintes integrantes:

  • Pagamentos: PayU;
  • Tecnologia e mercados: Facebook / Calibra, Farfetch, Lyft, Spotify AB, Uber Technologies, Inc.;
  • Telecomunicações: Iliad, Vodafone Group;
  • Blockchain: Anchorage, Bison Trails, Coinbase, Inc., Xapo Holdings Limited;
  • Capital de risco: Andreessen Horowitz, Iniciativas inovadoras, Ribbit Capital, Thrive Capital, Union Square Ventures;
  • Organizações sem fins lucrativos e multilaterais e instituições acadêmicas: Laboratório de Destruição Criativa, Kiva, Mercy Corps, Banco Mundial da Mulher.

A Associação não anunciou mudanças na estratégia ou em outros planos que poderiam ajudar a organização a atenuar os medos dos reguladores. Um caminho sugerido por Chris Dixon da Andreessen Horowitz foi a mudança do lastro da Libra, tornando-a baseada no dólar ao invés de ser atrelada à uma cesta de moedas internacionais. Isso pode acalmar as preocupações sobre a Libra potencialmente competir diretamente com o dólar americano.

Isso deixa a revelação dos 180 membros em potencial como a maior notícia da reunião. Um porta-voz da Libra escreveu:

“Desde que o projeto Libra foi anunciado em 18 de junho de 2019, ele gerou entusiasmo em todo o mundo. A Associação Libra confirmou que mais de 1.500 entidades manifestaram interesse em participar do esforço do projeto Libra, e aproximadamente 180 entidades atenderam aos critérios preliminares de associação compartilhados no Libra.org.”

Esses requisitos incluem negócios que atingem dois dos três limites de valor de mercado de US$1 bilhão ou US$500 milhões em saldos de clientes, além disso, ainda precisa atingir 20 milhões de pessoas por ano ou ser reconhecidos como os 100 principais líderes do setor. Existem outros critérios para empresas de criptomoedas, organizações sem fins lucrativos e universidades.

Leia também: Após saída de grandes nomes, Associação Libra decide formar conselho de governança

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Julia Santos

Estudante de engenharia e entusiasta do mundo da blockchain e criptomoedas

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