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LBRY encerra operações devido a milhões em dívidas com a SEC

A pressão da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos contra as empresas de criptomoedas fez mais uma organização cripto fechar as portas. Na quinta-feira (19), a empresa LBRY – por trás da blockchain de mesmo nome – emitiu sua mensagem final para a comunidade cripto em sua conta no X (antigo Twitter).

Na publicação, a empresa citou “vários milhões de dólares” em dívidas que agora impossibilitaram a continuidade do projeto. No entanto, a equipe ressaltou que a decisão não afetará a blockchain LBRY:

“LBRY Inc. está acabando. A rede LBRY não é afetada. A Odysee e outros ativos serão submetidos a um processo legal para saldar dívidas, mas a Odysee tem um futuro brilhante pela frente. Obrigado a todos que lutaram conosco pela liberdade online”, escreveu a equipe.

Fim da LBRY

A equipe LBRY também ressaltou que o processo da SEC culminou na decisão de encerrar as atividades. De acordo com a equipe, vários milhões de dólares em dívidas com o regulador, sua equipe jurídica e um devedor privado acabaram sendo uma barreira grande demais para ser superada.

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“LBRY Inc. deve morrer, não há como escapar disso. Perdeu um julgamento para o governo federal, tem dívidas de vários milhões de dólares e prometeu encerrar.”

Na publicação na plataforma Odysee, a equipe explicou que os ativos da empresa estão indo para liquidação judicial. Além disso, todos os executivos, funcionários e membros do conselho da LBRY renunciaram: “Todos farão o que for necessário para satisfazer quaisquer requisitos legais pendentes, mas nada mais.”

Por outro lado, a empresa ponderou que a blockchain LBRY não é sua. Em vez disso, é uma rede descentralizada de código aberto. Portanto, a blockchain poderá seguir viva. Apesar disso, a empresa ressaltou que ela também pode “morrer” porque a “descentralização não é mágica” e só funciona se um número suficiente de pessoas a utilizar.

Por fim, a empresa LBRY disse que tudo o que escreve está sendo examinado por pessoas com imensos recursos que não são suas “fãs”.

“Se violarmos outra das leis incrivelmente claras e fáceis de seguir dos Estados Unidos, poderemos acabar na prisão. No entanto, entramos no jogo sendo honestos no espaço das criptomoedas quando poucos o eram. Então tivemos problemas por sermos tão honestos”, concluiu.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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